quinta-feira, novembro 01, 2018

OPINIÃO: DEPUTADA ELEITA MARÍLIA ARRAES CRITICOU A NOMEAÇÃO DO JUIZ SÉRGIO MORO PARA MINISTRO DA JUSTIÇA, MAS NÃO FOI TÃO ENFÁTICA QUANTO A DECISÃO DO GOVERNADOR PAULO CÂMARA EM EXTINGUIR A DECASP


Página do Instagram de Marília Arraes

A deputada federal eleita pelo PT, Marília Arraes, depois de ter sido rifada (assim a imprensa noticiou e a própria confirmou) pelo seu partido para não concorrer ao governo do estado e apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) em um acordo que uniu os tais "golpistas" que tanto os petistas esbravejavam, nada falou sobre o esquema articulado para extinguir a Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (DECASP) promovido por Câmara e aliados de Arraes, como a deputada estadual reeleita Teresa Leitão (PT), que votou pela aprovação do projeto escandaloso.

A deputada eleita se pronunciou sim no seu instagram,sobre a nomeação do Juiz Sérgio Moro para a pasta de Ministro da Justiça, defendendo como sempre o ex-presidente Lula, e deixando sua inocência prevalecer, como se o PT, o PSB, agora fidedignos aliados, fossem fiéis defensores da democracia, patrocinando os desmando do governo estadual e querendo fazer bagunça na casa dos outros.

Reprodução: Instagram

Nota da Vereadora no Instagram

Absurdo. Não há outra palavra para traduzir a confirmação de que o juiz Sérgio Moro, um dos principais algozes da perseguição contra ex-presidente Lula, será o ministro da Justiça do governo de Bolsonaro. E as notícias assustadoras não param por ai. O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, deu declarações de que o convite a Moro foi feito ainda durante o primeiro turno das eleições, período em que “coincidentemente” Moro determinou a quebra do sigilo da delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci, com o objetivo de prejudicar a campanha do PT. Pensa que acabou? Não. Além de transformar a pasta em um superministério – fundindo o Ministério da Justiça com o Ministério da Segurança Pública e a Controladoria-Geral da União (CGU). Neste novo desenho, ficarão diretamente subordinadas a Moro instituições como a Polícia Federal, a Secretaria da Transparência e Combate à Corrupção e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). No “pacote” oferecido a Moro está ainda sua indicação para o STF, entre 2020 e 2021 quando os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello se aposentarem. Desde que ele vazou as gravações da presidente Dilma, do presidente Lula e demais lideranças do PT, denunciamos sua parceria com o golpe. O escancaramento das negociações espúrias para sua concretização e as nefastas consequências para o País estão ai para quem quiser ver. Nós, que não compactuamos com este projeto fascista, precisamos nos manter em alerta e na luta em defesa da democracia, cada dia mais ameaçada. 


DO INSTAGRAM

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