O deputado estadual pelo PCdoB, João
Paulo, ex-PT e alma petista na essência, afirma que o projeto da reforma da
previdência é um projeto totalmente antagônico e vai de encontro aos interesses
da classe trabalhadora.

João Paulo, Deputado Estadual (PCdoB) o eterno petista, o deputado Federal - Túlio Gadêlha (PDT-PE), o Deputado Federal - Fernando Monteiro (PP-PE) e o Senador Humberto Costa (PT-PE). Eles lutam bravamente em defesa dos seus interesses e empurram a massa representativa na dianteira da defesa dos seus privilégios.
Montagem: Everaldo Paixão
Mesmo assumindo o cargo de deputado estadual no primeiro dia de
fevereiro de 2019, segundo fontes dos bastidores políticos, João Paulo acumulou a aposentadoria como deputado federal com o
cargo como deputado estadual.
Documento oficial da Câmara de Deputados, em Brasília, mostra que João
Paulo recebeu em março de 2019 mais de 22 mil reais como aposentadoria de
deputado federal, dois meses após tomar posse em Pernambuco, como deputado
estadual.
“Somando a aposentadoria (federal) com a remuneração (local), João Paulo recebe 47 mil reais por mês dos cofres públicos, mas é contra a reforma da previdência”, diz uma fonte, sob reserva.
O coordenador
nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Renato Battista, foi a uma rede
social para dizer que o deputado federal Túlio
Gadelha (PDT) manteve o plano especial de aposentadoria parlamentar, que
permite aos deputados e senadores se aposentarem fora das regras do regime
geral do INSS, recebendo até 33 mil reais por mês de aposentadoria.
O senador Humberto
Costa (PT) segundo o próprio MBL aparece na lista dos
senadores que aderiu ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas – PSSC.
Sem a reforma da previdência garantirá uma aposentadoria papuda de R$ 33 mil. O
senador é contra a reforma da previdência e brada aos quatro cantos que ela
acaba com os direitos dos mais pobres.

O deputado Fernando
Monteiro (PP-PE) o deputado playboy, faz uma excursão pelo estado defendendo a
ideia de um debate mais amplo sobre a reforma da previdência e reforça que
participa de regime geral de contribuição e que vai se aposentar pelo INSS.
São atores conhecidos da nossa política pernambucana, tendo Túlio Gadelha
(PDT) quase ou um neófito já imbuído do mesmo sentimento de que a reforma vai
prejudicar os nordestinos, os trabalhadores rurais, os mais pobres, enfim, demonstrando
cada um a preocupação distorcida ou seja, de interesses que na realidade não
condiz com o que eles defendem. Basta um raciocínio lógico e sensato de que
estamos sendo levados pela hipocrisia e maldade desses senhores, porque o que
eles buscam mesmo é fazer estardalhaço com um projeto que mira nos altos
salários recebidos por uma minoria privilegiada de servidores, entre eles,
deputados e senadores.
A estratégia é provocar a massa de trabalhadores, os sindicatos representados por eles,
o MST, o MTST, as Centrais dos Trabalhadores, o PT (o grande arquiteto dos
esquemas mirabolantes) entre outros que eles possam envolver e induzir para trabalhar
na cabeça de cada um a ideia contraditória de que os pobres serão os mais prejudicados
com a reforma da previdência.
De modo, que ser contra um projeto quando esse tem um sentido de prejudicar
um interesse coletivo poderia até ser visto como uma bandeira a ser levantada,
mas quando esse mesmo interesse coletivo vira massa de manobra defendida por
políticos ou espécime como o senador Humberto Costa, não dar para acredita em bondade,
luta em favor dos menos favorecidos, porque o que eles querem mesmo é manter os
privilégios.
Quem vai aposentar com salário mínimo vai sempre ser o trabalhar rural,
o sertanejo, o funcionário público sem carreira, sem perspectivas com reforma
ou sem reforma de que algo vai mudar para melhorar a situação desse contingente.
Já os “privilegiados” morrem de medo de perder parte das suas regalias que
poderia muito bem atender a clientela brasileira que fica desprovida desses
benefícios. Por isso que eles querem movimentar essa maioria, para que por
tabela ela defendam os interesses deles.
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