Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal em Bom Jardim, no Agreste do estado, e uma aposentadoria alvo de investigação foi suspensa.
Por G1 PE

Operação Déjà Vu faz parte da segunda fase da Operação Tabocas, deflagrada em março de 2018 — Foto: Polícia Federal/Divulgação
Uma servidora do posto
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
em Bom Jardim, no Agreste de Pernambuco, foi afastada
da função durante uma operação da Polícia Federal (PF)
para combater fraudes no sistema previdenciário. Foram cumpridos quatro
mandados de busca e apreensão e uma aposentadoria alvo de investigação foi
suspensa.
A Operação Déjà Vu foi
deflagrada na terça-feira (22) e as informações foram divulgadas pela PF nesta
quarta-feira (23). Policiais federais investigam a concessão fraudulenta de
benefícios de aposentadorias por idade e pensões por morte para segurados
especiais na condição de trabalhador rural.
Procurado pelo G1, o
INSS afirmou que "os Processos Administrativos Disciplinares correm em
total sigilo; portanto, não é possível divulgar o motivo de ter sido aplicada a
referida sanção".
De acordo com a PF em
Pernambuco, esta é a segunda fase da Operação Tabocas, deflagrada em março do ano passado.
Entre as irregularidades, investigadas desde 2016, estão declarações de
atividade rural ideologicamente falsas, utilização de documentos falsos e inserção
de dados no sistema atestando indevidamente a qualidade de trabalhador rural.
Os investigados podem
responder pelos crimes de estelionato majorado (quando é cometido contra
entidade de direito público ou de instituto de economia popular ou assistência
social), falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de
informação. As penas podem chegar a 15 anos de reclusão.
Ao todo, 17 policiais
federais e um servidor da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e
Trabalhista participaram da Operação Déjà Vu.
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