quinta-feira, outubro 17, 2019

POLÍTICA: Confusão entre prefeito e vereadores na Câmara Municipal de Timbaúba vira caso de polícia


Vereadores não votaram pedido de remanejamento de verbas do prefeito Ulisses Felinto (PSDB). Orçamento seria de R$ 13 milhões para investimentos no município.

Por G1 PE

Confusão foi registrada na Câmara Municipal de Timbaúba — Foto: Reproução/WhatsApp

Uma confusão entre o prefeito e vereadores de Timbaúba, na Zona da Mata de Pernambuco, virou caso de polícia, na noite da quarta-feira (16). Segundo a prefeitura, a briga ocorreu durante uma sessão marcada na Câmara, para discutir o pedido de remanejamento de verba de R$ 13 milhões, feito pelo chefe do executivo, Ulisses Felinto (PSDB).

Imagens enviadas ao WhatsApp da TV Globo mostram o momento em que um grupo de pessoas discute, calorosamente, na Câmara de Vereadores. A Polícia Militar informou que a confusão envolveu o prefeito e alguns vereadores.

A prefeitura de Timbaúba informou que o remanejamento da verba não foi votado pelos vereadores e que isso teria resultado na demissão de 300 funcionários. Ao G1, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da cidade, Reny Melo, informou que a confusão começou após a demissão de parte dos servidores.
Ele afirma que, no início da sessão, a primeira secretária "leu o projeto vagarosamente, destruindo todos os pontos e vírgulas para cansar a população, que invadiu a Câmara e o prefeito ficou tentando acalmar".

Reny informa que o "corte" é consequência da não aprovação do remanejamento de verba pedido pela prefeitura. "Desde o início do ano, os vereadores não votam a favor do remanejamento que a prefeitura pede. Falamos em R$ 13 milhões e eles concederam R$ 4,5 milhões. Foi preciso fazer um corte urgente, para não chegarmos ao fim do mês sem dinheiro para pagar o salário do povo", afirma o secretário.

O secretário diz que os R$ 13 milhões foram solicitados para cumprir o pagamento do salário dos funcionários dos postos de saúde, limpeza urbana e assistência social e finalizar a reforma de algumas escolas. Esse valor, segundo ele, também seria usado para o calçamento do bairro Queimada e para a compra de uma máquina de asfalto.

"As pessoas apareceram na porta da Câmara para cobrar a votação do remanejamento, que sequer foi votado pelos vereadores. Sem o valor pedido, ninguém pode ser recontratado", disse Reny.
Por meio de nota, a PM informou que foi acionada para uma ocorrência envolvendo o prefeito e os vereadores do município e que, com a chegada da corporação, "a situação foi controlada sem nenhuma alteração". O G1 tenta contato com a Câmara de Vereadores.

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