
Dep. João Campos
Foto: Foto: Léo Malafaia/Folhape
Por: Folha de Pernambuco
Em entrevista à Rádio Folha (96,7), odeputado federal João Campos (PSB-PE) comentou os motivos que o levaram a mobilizar uma CPI na Câmara Federal sobre o vazamento de óleo que atingiu o litoral nordestino. Segundo o parlamentar, a ideia da comissão é investigar as origens da mancha de óleo, avaliar as medidas que estão sendo tomadas pelos órgaos competentes, apurar responsabilizações e propor ações para mitigar e evitar novos eventos similares.
João Campos não poupou o Governo Federal de críticas por conta da demora em prestar ajuda aos Estados atingidos. "É uma grande omissão do Governo Federal. Esse é o maior desatre ambiental em extensão da história do Brasil Maior do que Mariana, Brumadinho e grandes desastres", disse. "São 50 dias desde o ocorrido.Existe no Brasil o Pano Nacional de Contingência, que prevê como deve ser a condução das ações diante de um desastre ambiental. 37 dias depois da primeira aparição de vazamento, ele (Bolsonaro) criou um comitê, para investigar. Mas até agora não foi criado um comitê para tratar das ações de contigência", questionou.
Segundo o deputado, há um clima favorável na Casa para garantir as 171 assinaturas necessárias para a abertura da CPI. "Já tivemos uma reunião com líderes partidários, encontramos solidariedade por árte dos líderes com nossa iniciativa. A gente tem várias bancadas solidárias, do campo da oposição e do centro. Não é uma pauta de quem é governo ou não. A gente vai reunir muita gente na casa em torno disso", previu.
De acordo com o parlamentar, a ideologia tem atrapalhado o governo na tomada de decisões, sobretudo em emergências. "Acho que tem uma questão idológica por parte do Governo Federal. E há também um desrespeito e uma forma agressiva de tratar as coisas. O ministro (Ricardo Salles) enquanto não executa o plano de contingencia, gasta o tempo dele reclamando que o Greenpeace reclamando disso na internet", criticou. "Isso não é razoável. A gente tem que deixar qualquer paixão política e fazer o que é certo", Sugeriu João Campos.
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