
Com Lula em liberdade não há dúvida de que cenário político mudou favorecendo especialmente candidaturas do PT, sobretudo no Nordeste onde o ex-presidente exerce grande liderança e influência política. Em Pernambuco este novo contexto exigirá do diretório estadual do PT uma mudança na estratégia a ser adotada nas eleições municipais do próximo ano. O partido, se assim quiser aproveitar o momento, terá a oportunidade de falar mais grosso no que se refere ao lançamento de candidaturas e composições na disputa por prefeituras.
Com um saldo de apenas 7 prefeitos eleitos em 2016 no estado, o Partido dos Trabalhadores precisará muito mais do que isso em 2020 caso deseje pensar em um projeto competitivo mirando o Palácio do Campo das Princesas em 2022. Vale destacar que das 7 cidades conquistadas na última eleição municipal, na maior delas, Serra Talhada, o prefeito Luciano Duque se desfiliou do partido no final de julho deste ano. As demais, Águas Belas, Calumbi, Granito, Jaqueira, Orocó e Tacaimbó, são todas pequenos colégios eleitorais.
Com exceção de Petrolina, onde está posta uma candidatura do ex-deputado Odacy Amorim, em nenhum outro grande colégio eleitoral existe uma candidatura definida pelo partido que possua o mínimo de competitividade possível. No Recife, apesar da deputada Marília Arraes ter o nome lembrado, a cúpula petista prefere marchar com o PSB.
Com Lula solto para fazer política e dinamizar candidaturas petistas será que o PT de Pernambuco vai optar por apostar em candidaturas próprias visando protagonizar a eleição ou vai se submeter ao papel de apêndice do PSB participando do pleito como mero coadjuvante?
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