O governador de Pernambuco disse que vai defender no âmbito do PSB que aguarde o processo.

Por Portal de Prefeitura
Foto: Montagem/ Portal de Prefeitura
O governador de Pernambuco e também vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, disse nesta segunda-feira (23) que espera que o partido não adote ainda medidas contra o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, alvo da Operação Calvário, e espere o processo.
“É um ex-governador que respeito, foi solidário conosco e está passando por muita dificuldade. Vou defender no âmbito do PSB que aguarde”, disse Paulo.
O ex-governador paraibano é um dos principais nomes do PSB no Nordeste e é presidente da Fundação João Mangabeira, do partido. Coutinho negou irregularidades e afirmou ser alvo de perseguição.
“Estamos em meio a uma guerra violenta. Não é só comigo. Eu estou sendo massacrado. Essa construção de narrativas não visa somente me atacar. Existe um claro mapeamento sobre o partido e sobre o nosso grupo de militantes”, disse.
Paulo Câmara afirmou que “não dá para pré-julgar”. “O governador já se manifestou dizendo que é inocente”, disse.
Ele lembrou também ter feito ações em parceria com a gestão de Ricardo Coutinho, como a Adutora do Alto Capibaribe, para captar água da transposição do rio São Francisco na Paraíba para atender a região de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. Nos estados vizinhos, enquanto Paulo Câmara estava no primeiro mandato, Coutinho cumpria o segundo.
O ex-governador da Paraíba foi preso na última quinta-feira (19), ao retornar ao país dois dias após a deflagração da Operação Calvário. O socialista foi solto no sábado (21), por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que analisou ser desnecessária a prisão preventiva dele.
Ricardo Coutinho foi apontado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) como líder de uma suposta organização criminosa. São investigados contratos da área de saúde, em que teria havido desvio de recursos.
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