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Rejeição ao PSB leva João Campos a perder para pré-candidatos da direita e da esquerda por ampla margem, em Enquetes promovidas pelo Blog da Noelia Brito



Em mais uma rodada de Enquetes entre os pré-candidatos à Prefeitura do Recife, promovida no perfil do Blog da Noelia Brito, no Instagram, iniciada na manhã de ontem e encerrada às 5:30 da manhã desta Domingo, 1, verificou-se que, pelo menos para os leitores deste Blog, quando confrontado com candidatos do seu próprio campo político, o deputado João Campos é preterido pela ampla maioria, que aponta preferência pelos demais candidatos e com vantagem superior àquela verificada na Enquete com os pré-candidatos da direita.

Quando confrontado com a própria prima, a também deputada federal, Marília Arraes, do PT, João Campos, que é o pré-candidato das duas principais máquinas estatais de Pernambuco, ou seja, do Prefeito do Recife, Geraldo Julio e do governador de Pernambuco, Paulo Câmara,  além de ser o preferido do próprio PT, no Estado, que defende apoio ao filho de Eduardo Campos em detrimento de uma candidatura própria, aparece com apenas 15% da preferência dos nossos leitores (67 votos), ao passo que a prima de Eduardo Campos desponta com 85% da preferência de nossos leitores (380 votos).



Na disputa contra o deputado federal Tulio Gadelha, do PDT, cujo partido, localmente, também resiste a uma candidatura própria em prol do apoio à candidatura do candidato do PSB, João Campos arregimentou apenas 17% (75 votos) dos votos de nossos leitores contra 83% (361 votos) que manifestaram preferência ao parlamentar do PDT.


Mesmo diante de um postulante de um Partido mais à esquerda que os demais, a performance de João Campos deixa a desejar.

O ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago, hoje no PSOL, mesmo sem ter sequer colocado a pré-campanha na rua, já que também encontra dificuldades para se firmar como pré-candidato, por causa de resistências internas em seu Partido, conquistou a preferência de 77% dos nossos leitores (330 votos) contra 23% (100 votos) dadosna João Campos.


Na bateria de Enquetes em que João Campos enfrentou os pré-candidatos da direita, apesar de uma margem um pouco menor, o pré-candidato governista também perdeu para todos. 



Quando confrontado com a neófita no meio político, delegada Patrícia Domingos, do Podemos, o deputado federal João Campos, do PSB, que conta com o apoio do governador Paulo Câmara e do prefeito Geraldo Julio, obteve, até as 21:30 hs, desta sexta-feira, apenas 26% (118 votos) da preferência dos leitores do Blog da Noelia Brito, enquanto a delegada Patrícia chegou a 74% (330 votos) da preferência de nossos leitores.


Já quando a disputa se deu com o ex-ministro e ex-governador de Pernambuco, Mendonça Filho, do Democratas, João Campos obteve 28% da preferência dos leitores (161 votos), enquanto Mendonça chegou a 72% (412 votos).


Quando a disputa se dá entre João Campos e o deputado federal Daniel Coelho, do Cidadania, João chega aos 31% (136 votos), enquanto Daniel atinge os 69% (302 votos).

Longe de ser uma rejeição ao próprio candidato do PSB, que segundo quem o conhece, é pessoa educada, simpática e bastante tratável, tendo boas relações com parlamentares das demais agremiações partidárias, inclusive no PSOL, no Congresso Nacional, o que parece dificultar a vida de João Campos é a rejeição crescente ao projeto de poder que ele representa, que já governa o Estado há 25 anos, desde o segundo mandato de seu avô, iniciado em 1995, sem interrupções, já que Jarbas Vasconcelos, que sucedeu Miguel Arraes, há muito tempo come na mão do grupo que sustenta o projeto político por trás da pré-candidatura de João, filho de Eduardo Campos e bisneto de Miguel Arraes. Na prefeitura do Recife não é diferente, comandada pelo consórcio PT/PSB/PC do B desde 2000, portanto, há 20 anos, também já sofre com uma espécie de fadiga de material, comum quando os mesmos grupos se perpetuam por muito tempo no poder. Não é à toa que nesse período que precede as convenções partidárias, seja feito um esforço hercúleo para "rifar" candidaturas potencialmente ameaçadoras de uma ida de João Campos ao segundo turno, numa tentativa voraz, do PSB, de liquidar a fatura já no primeiro turno.

Não é correto analisar que seriam a inexperiência e o familhismo, os responsáveis pela rejeição a João Campos, já que muitos dos pré-candidatos que se utilizam desses argumentos, além de serem totalmente inexperientes, como gestores e até como articuladores políticos, qualidades necessárias a um bom Prefeito, também só existem politicamente por suas origens familiares e sobrenomes. Trata-se, portanto, de uma falácia eleotoreira, facilmente rebatível pelos sabidamente competentes marqueteiros do PSB. Até quem se apreaenta como novidade distante das familias tradicionais, vem ocultando atrás de si, grupos políticos familiares e elitistas ligados às oligarquias pernambucanas, que se estão escondidas, hoje, não poderão ficar ocultas durante a campanha eleitoral.

Devido às limitações da plataforma a apenas duas opções, o Blog é obrigado a limitar a enquete a dois candidatos por vez. Na sequência traremos outras variações de confrontos.

Lembramos que enquetes não têm rigor científico e que são permitidas pela legislação eleitoral até a realização das Convenções Partidárias.

Fonte: Blog da Noelia Brito


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