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OPINIÃO: A dualidade das medidas restritivas do governo de Pernambuco




O último decreto do Governo Estadual o nº 48.882/2020, em seu artigo 3º-D – Diz que fica suspensa, no âmbito do Estado de Pernambuco, a concentração de pessoas em número superior a 10 (dez), salvo nos casos das atividades essenciais referidas no §2º - que inclui feira livres, bancos e lotéricas. 

Para a Polícia, as vigilâncias sanitárias e outros órgãos que trabalham para minimizar os impactos causados pelo coronavírus, tentando colocar nas cabeças de proprietários de mercados, supermercados, feirantes e as pessoas que se aglomeram nas filas dos bancos sem o distanciamento mínimo de 1 metro, os protocolos do Ministério da Saúde, os cumprimentos dos decretos estaduais, tem sido um trabalho hercúleo e que não tem dado resultados positivos. Alguns proprietários desses estabelecimentos que estão dentro das exceções, até tentam fazer malabarismo para controlar as aglomerações, outros se aproveitam do momento para vender mais, lucrar mais, sem se importar com o problemão que está batendo à porta. 

É uma dualidade o que se descreve, visto que, o perigo da concentração de pessoas se torna iminente mesmo nos serviços que são considerados essenciais, e que as pessoas não vão cumprir nunca com o distanciamento para dificultar a propagação da Covid-19, nas feiras livres, nos mercados ou nas filas dos bancos. É sensacionalismo quem disser que está conseguindo controlar o fluxo nesses estabelecimentos, quando no dia seguinte as medidas restritivas que proibiam por três dias as pessoas de circularem em praias e parques, elas estavam lotadas principalmente de pessoas do grupo de risco. 

Hoje terça-feira (7/04) o Distrito de Nascente, em Araripina, Sertão de Pernambuco, parecia que tudo havia voltado ao normal com o comércio funcionando normalmente e, o município de Ouricuri como identificamos e inclusive conversando com pessoas do lugar, também tinha um fluxo de pessoas e parte do comércio a um ritmo acelerado. 

Os donos das óticas tem reclamado das medidas restritivas por avaliar que esses estabelecimentos teriam toda possibilidade de garantir um fluxo de pessoas sob controle, assim como os proprietários de outros estabelecimentos, vendo pela ótica de que, feiras livres, lotéricas, supermercados, mercados (que são sim, serviços essenciais) não têm cumprindo com o que estabelece o Art. 3º-D do Decreto Estadual nº 48.882/2020. 

Outro ponto importante que vale ressaltar e alguns já se aproveitam para se encaixar no perfil, foi à liberação de restaurantes para atendimento exclusivo aos caminhoneiros. Como podemos perceber, tem sido difícil manter o controle e o cumprimento dos decretos estaduais. 

Outro ponto que quero destacar e que foram reclamações feitas em conversas pela redes sociais, que poderia ser repensada depois de passar esse momento delicado do achatamento da curva epidêmica no Estado (que está praticamente no início), é sobre a questão dos casos que estão centralizados na Região Metropolitana e qual forma poderia ser trabalhada para manter a economia girando em cidades que não apresentaram casos comprovados e nem suspeitos. 

Os cuidados precisam ser redobrados e os casos da Covid-19 no estado tem sido preocupante, já que em 24 horas foram comprovados mais 129 casos e, a meta do governo estadual é endurecer ainda mais, se a coisa fugir do controle.

Do Editor


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