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Após recomendação do Ministério da Saúde, empreendedoras produzem máscaras de pano para gerar renda

Preços dos itens feitos de tecido em algodão variam entre R$ 8 e R$ 15. Uso de máscaras pela população em geral foi recomendado na quarta (1º) pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Por Marina Meireles, G1 PE



Amanda Brindeiro e o marido, Leonardo Freire, confeccionam máscaras de pano — Foto: Amanda Brindeiro/Acervo pessoal

Após a recomendação do Ministério da Saúde (MS) sobre o uso de máscaras pela população em geral, estilistas e empreendedores em Pernambuco encontraram, na produção desses itens, uma forma de continuar a faturar mesmo com o decreto de fechamento do comércio em vigor no estado. Confeccionadas de acordo com as recomendações do MS, as máscaras têm preços que variam de R$ 8 a R$ 15, com modelos para crianças e adultos.

Acompanhando as notícias sobre a pandemia, a estilista pernambucana Amanda Brindeiro percebeu que o aval do Ministério da Saúde era, também, uma oportunidade de renda em meio à pausa na produção de roupas. A confecção teve início na quarta (1º).

“Eu já trabalho como voluntária num espaço para mulheres em Brasília Teimosa [comunidade da Zona Sul do Recife] e surgiu daí a inspiração para vender. Já que eu não consigo vender o que produzo, que são roupas, comecei a fazer as máscaras”, afirmou.

Para dar conta das encomendas, a estilista começou a trabalhar junto com o marido, Leonardo Freire. A divulgação, pelas redes sociais, surtiu efeito praticamente instantâneo. “Muitas encomendas estão surgindo. As mensagens não param”, disse a estilista, que, além de confeccionar, também é responsável pela entrega das encomendas. Segundo Amanda, as máscaras são confeccionadas com tecidos de algodão.



Empreendedoras do Recife confeccionam máscaras de pano em meio à pandemia de Covid-19 — Foto: Leila Bastos/Divulgação

Também estilista, Leila Bastos iniciou a produção para a família, mas a divulgação de netos, irmãs e sobrinhos impulsionou o negócio desenvolvido de forma emergencial. Aos poucos, a demanda cresceu a ponto de envolver mais duas costureiras e um entregador, que leva as encomendas de bicicleta até os compradores.
“Quando começou a quarentena, me vi angustiada porque não tenho uma grande reserva para pagar minhas contas. Eu queria estar fazendo somente para doação, mas não tenho essa condição. Sinto que sou responsável também pela vida das costureiras que estão comigo e receber o dinheiro me alivia porque estou ajudando a vida de outras pessoas”, afirmou.

A necessidade também levou a empreendedora Ivana Silva, que trabalha numa ótica, a buscar renda através da produção de máscaras. “Eu não sei costurar, trabalho num setor diferente, mas que parou. Pedi a máquina de costura da minha sogra e fui comprar tecidos”, disse.

Produzindo junto com a mãe, Ivana afirma ter pesquisado para confeccionar um produto que possa proteger a população do contágio do novo coronavírus. "Além do tecido de algodão, coloco o TNT, outro tecido, para dar ainda mais proteção a quem está usando", explicou.



Ivana Silva, que trabalha numa ótica, busca renda através da produção de máscaras — Foto: Reprodução/Acervo pessoal

Coronavírus em Pernambuco
Nesta quinta-feira (2), Pernambuco registrou 106 casos de Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus, em todo o estado. Desse total, 9 pacientes faleceram. Os casos estão espalhados por 12 municípios e no arquipélago de Fernando de Noronha.

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