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Brasil tem 8 mortes confirmadas de profissionais de enfermagem devido ao novo coronavírus; outras 11 seguem em investigação

A maior parte das mortes ocorreu em São Paulo (8); seguido por Recife (3) e Brasília (2). Ao todo, são mais de 2 milhões de profissionais de enfermagem no país; cerca de 50% atua no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

Por G1


O Brasil registrou ao menos oito mortes de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem com diagnóstico confirmado de Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

Outras 11 mortes destes profissionais seguem em investigação porque trazem traços semelhantes ao da doença. O balanço foi divulgado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Confen) e trazem dados até a tarde desta terça-feira (7).

A maior parte das mortes ocorreu em São Paulo, capital (8); seguido por Recife (3) e Brasília (2). Também houve mortes registradas em Goiânia/GO, Mossoró/RN, São Gonçalo/RJ e Porto Alegre/RJ (veja lista abaixo). O mais novo enfermeiro a morrer de Covid-19 tinha 36 anos e atuava em Brasília.

Ao G1, a entidade afirma que "é altamente provável" que estes profissionais que morreram devido ao novo coronavírus tenham se contaminado no trabalho.
"Ressaltamos que estes índices se referem, ainda, à fase inicial da pandemia no Brasil. É urgente a adoção de medidas para capacitação e oferta adequada de equipamentos de proteção individual para reduzir os riscos de contaminação dos profissionais de Enfermagem que estão na linha de frente do combate à pandemia", afirma o Confen, em nota.

Ao todo, há 2.263.132 profissionais de enfermagem registrados nos conselhos da profissão em todo o país, segundo o Confen. Destes, cerca de 50% estão na linha de frente no combate a Covid-19. O Confen afirmou ao G1 que ainda apura o número de profissionais de enfermagem que tenha contraído o vírus e ainda tenta se recuperar da doença
.
Confira a lista:

  • Técnica de Enfermagem, 40 anos, São Paulo-SP: confirmado
  • · Enfermeira, 61 anos, Brasília-DF: confirmado
  • · Auxiliar de Enfermagem, 72 anos, São Paulo-SP: aguardando
  • · Técnico de Enfermagem, 62 anos, São Paulo-SP: confirmado
  • · Auxiliar de Enfermagem, 48 anos, São Paulo-SP: aguardando
  • · Enfermeiro, 45 anos, São Paulo-SP: confirmado
  • · Técnico de Enfermagem, 48 anos, Mossoró-RN: confirmado
  • · Técnica de Enfermagem, 66 anos, São Gonçalo-RJ: aguardando
  • · Técnica de Enfermagem, 38 anos, Goiânia-GO: aguardando
  • · Técnica de Enfermagem: 52 anos, Recife-PE: aguardando
  • · Técnica de Enfermagem, 55 anos, Recife-PE: confirmado
  • · Enfermeiro, 36 anos, Brasília-DF: confirmado
  • · Auxiliar de Enfermagem, 62 anos, São Paulo-SP: aguardando
  • · Enfermeira, 53 anos, São Paulo-SP: confirmado
  • · Auxiliar de Enfermagem, 66 anos, São Paulo-SP: aguardando
  • · Enfermeira, 29 anos, Recife-PE: aguardando
  • · Técnica de Enfermagem, 44 anos, Porto Alegre: confirmado

Em 29 de março, o Fantástico divulgou que há mais de 4 mil denúncias de profissionais de saúde envolvendo o enfrentamento da pandemia: são pedidos de orientação e de fiscalização em hospitais públicos e particulares. A escassez atinge até itens básicos como sabão.


Profissionais de saúde relatam falta de equipamentos de proteção; denúncias passam de 4mil

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