Ariana Rocha começou a pintar com giz de cera em 1998. Com a pandemia de Covid-19, a artista retomou o trabalho e passou a pintar em diversos objetos com cores alegres, flores e rendas.
Capelinha das flores - Prato de barro pintado por Ariana Rocha de Ouricuri. — Foto: Arquivo Pessoal/Ariana Rocha
Depois de sentir a ausência de um colorido em uma escola onde trabalhava em 1998, uma artista de Ouricuri, no Sertão de Pernambuco, passou a realizar pinturas que representam o cotidiano e vida da região com giz de cera. Durante a pandemia, com o incentivo da mãe, Ariana Rocha retomou o trabalho, e passou a pintar vasos, pratos de barro e mandalas utilizando cores alegres, flores e rendas.
A artista já criou mais de 100 obras. Ela conta que a inspiração para fazer as ‘pinturas afetivas’ surge de uma forma abstrata.
“Tenho essa paixão. O sentimento da gente faz com que a gente queira cor e saia criando”.
Em diversos objetos, a artista tenta expressar a afetividade através das cores do Sertão. Ariana não costuma planejar a obra, o processo é cercado de muita espontaneidade. “É uma arte que traz um carinho para dentro do espaço das pessoas”, diz.
Durante a pandemia, a quantidade de clientes aumentou. As obras pintadas por Ariana variam entre R$ 80 a R$ 200. O objeto mais encomendado é o prato de barro.
A agenda de janeiro e fevereiro da artista já está fechada. Os planos são de expandir ainda mais as vendas. Ariana fica animada para pintar as obras em cada encomenda. “Olho para o material cru e fico ansiosa para começar a pintar. Me dá prazer, é uma terapia”, destaca.
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