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Opinião: O governo do Estado recuou e não esticou a corda

As medidas tomadas nesta quinta-feira (25) pelo governo do Estado com o anúncio de que só estenderá a quarentena para mais três dias, pode ter sido um recuo da pressão dos empresários. O governador não quis puxar a corda para endurecer ainda mais as medidas restritivas, mesmo o Estado batendo recordes de números confirmados da Covid-19. Também vai liberar a partir de 1º de abril as atividades econômicas que terão restrições (uma espécie de toque de recolher) e só poderão funcionar das 10h às 20h, nos dias de semana, e das 9h às 17h, aos sábados, domingos e feriados. As celebrações religiosas serão retomadas com horários e protocolos pré-estabelecidos.

Pois bem, nesse requisito acima, e já percebi em algumas denominações, tão severamente castigada, que mesmo com todas as recomendações, com todas as medidas que tanto prejudicaram esses segmentos religiosos, que alguns, e isso recebemos em forma denúncia, insistem em não cumprir as medidas sanitárias tão exaustivamente divulgadas. É essa minoria resistente, assim como alguns comerciantes, que prejudica todos, e nesse momento então, é hora de cada um ser vigilante e cobrar daqueles que assumem postura que vai de encontro aos anseios dos outros.

No início de abril, começaremos uma nova era em meio a um vírus letal que precisamos controlar para não ceifar tantas vidas. Comerciantes, profissionais de saúde, governo do Estado e do Município, população, bancos, lotéricas, todo mundo, precisa entender que cada um fazendo sua parte, a economia não precisa mais ser castigada com duras medidas que afetam a vida principalmente daqueles que precisam pagar suas contas ao final de cada mês.

Não precisamos entrar em um funil para esperar chegar nossa vez. O recrudescimento da doença com mortalidade implacável e famílias destruídas, parece não mais importar para o pastor que prega sem máscara; para o fiel da Igreja que diz que tudo será resolvido por Deus; para um ambiente que comporta 50 pessoas, mas o proprietário coloca 300; para o comerciante que promove filas quilométricas dentro de um cubículo só pensando em lucrar; para os donos de bancos que transformam seus estabelecimentos em latas de sardinhas e não existem penalidades para essas instituições financeiras. Acho que esse é o momento de todos colaborarem e seguir rigorosamente os Protocolos tão minuciosamente exigidos, mas tão pouco cumprindo por uma minoria que por tabela prejudica uma maioria.

Quanto às festas clandestinas, foco principal das dores de cabeça da fiscalização, é hora da própria população também pressionar as autoridades policiais para um combate mais ostensivo, do contrário o vírus vai fazer a festa e todos sabem o resultado.

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