HERÓIS DA SAÚDE – QUE FALTA FAZ NOSSO AMIGO DEDÉ SARAIVA NO TIME DO SUS

Dedé Saraiva participando da Feira da Saúde (1996) - aferindo a PA das pessoas. Foto: Arquivo Blog

A roupa de Dedé era inconfundível porque camisas coloridas e a velha calça jeans, metaforicamente falando, era sua marca preferida

Todas as nossas homenagens ao nosso eterno colega de trabalho e um camarada "cheio de onda".

José Saraiva da Cruz, Dedé Saraiva, por muito tempo foi colaborador no Centro de Saúde Dr. José Araújo Lima no Setor de Ambulatório. Era servidor cedido da Secretaria Estadual de Saúde /PE. Exerceu suas atividades na área de enfermagem como técnico no Hospital Regional Fernando Bezerra em Ouricuri, Sertão de Pernambuco, em regime de plantão e logo pediu remoção para trabalhar no local onde residia, Araripina.

Era um camarada que gostava de viajar nas férias e sempre falava da vida como algo passageiro que devia ser vivida da maneira como a pessoa se sentisse bem. E viajar foi o que fez de melhor.

Como profissional, pelo que o autor deste blog conheceu e conviveu, era sem defeitos. Solícito, às vezes com jeito de “enfezado”, mas era sempre disposto e atencioso e caxias no cumprimento das suas obrigações. A pontualidade fazia parte do seu cardápio além do compromisso com os usuários do SUS.

Geralmente quando reuníamos a turma da saúde (e vamos falar muito dela aqui) em períodos festivos como São João, Natal e Final de Ano, a programação era certa no enredo de que algo interessante iria acontecer. Em um cordel de 1994 – quando ainda estávamos em transição no cumprimento da Lei nº 8.080/80 – intitulado “O Casamento da Enfermeira com o Padeiro” – achados nos arquivos do meu amigo, compadre e poeta (de verdade) Geonaldes Elhemberg (a quem tenho uma grande estima e apreço), dediquei a seguinte estrofe (uma brincadeira) ao meu companheiro inesquecível “DEDÉ SARAIVA” (Im memoriam). A nossa singela homenagem a quem dedicou parte de sua vida em proteger e cuidar da saúde dos outros.

Quem Chegou todo de branco

Foi o revolta Dedé

Ele procurou um banco

Ficou mermo foi em pé

Quereno ser todo pra frente

Entrô no refresco quente

Acredite quem quisê