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Bancada do PSB reage e quer Danilo para governo. PT sugere Humberto

Socialistas defendem candidato com "lastro político". Diretório petista se reúne neste domingo (19)

Por Renata Bezerra de Melo / Blog da Folha

Após um arrefecimento no esforço de convencer o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, a concorrer ao Palácio das Princesas, cresce, agora, no PSB, um movimento silencioso com objetivo de apresentar um nome da bancada federal para concorrer a governador. Aparecem cotados para a missão, por exemplo, Danilo Cabral e Tadeu Alencar.

As articulações são uma reação de uma ala do partido à hipótese de outro técnico ser alçado à condição de candidato. As costuras se dão no âmbito da Câmara Federal e contam com a simpatia de parlamentares de outros partidos da Frente Popular que discordam da alternativa José Neto, secretário da Casa Civil, para disputar a sucessão de Paulo Câmara.

A bolsa de apostas cresceu em torno de José Neto nessa última semana, como a coluna cantara a pedra, após a ausência de Geraldo Julio no 15º Congresso Estadual do partido no último domingo. Uma parte dos correligionários entendeu que, ali, o jogo foi zerado. Por mais que o ex-prefeito do Recife viesse negando que concorreria a governador, ainda pairava dúvida se essa decisão era mesmo irreversível. O detalhe é que não é só no ninho socialista que as lideranças resistem a um técnico como opção.

No PT, paira entendimento semelhante. O partido realiza, neste domingo (19), reunião deliberativa do diretório estadual. E, na pauta, entre outras coisas, deve constar a sugestão do nome do senador Humberto Costa para concorrer ao Governo do Estado.

Petistas avaliam que o partido, pelos quadros que acumula, pela força do ex-presidente Lula, precisa ter posição de protagonismo na construção. A ideia inicial é defender que o nome de Humberto, ao menos, seja levado em consideração no debate. A iniciativa se dá também quando o PSB já parece figurar sem nome natural mais no páreo, uma vez que os próprios socialistas já sinalizam que o ciclo de Geraldo se fechou. A lógica não é gerar ruído, mas propor que os quadros do PT sejam levados em conta.

A reunião dos petistas se dá uma semana após o PSB deliberar, no congresso estadual, que encabeçará a chapa majoritária em qualquer circunstância. Tanto no PSB, como no PT, o argumento que embasa as articulações é o mesmo: avalia-se que o nome que vai concorrer à sucessão de Paulo Câmara precisa ter "lastro político".

PT quer comissão para ausculta

A reunião do diretório estadual do PT no domingo deve ter, entre os tópicos da pauta, a criação de uma comissão, cuja tarefa será ouvir os demais partidos da Frente Popular sobre 2022. A ideia é procurar, inclusive, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Os petistas querem saber o que os aliados estão pensando e qual a proposta deles. 

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