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Opinião: As "oposições" em Pernambuco precisam dar um passo além da Frente Popular



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 primeira pesquisa sobre a sucessão estadual em Pernambuco, feita pelo Instituto Opinião, de Campina Grande (PB) já nos traz a mente um filme recente das duas últimas eleições no estado: a de 2014 e a de 2018. O cenário para governador, a pré-candidata Raquel Lyra, lidera com 18,4%, seguida pelo pré-candidato do União Brasil, Miguel Coelho, que aparece com 10,2%. Em terceiro lugar, Anderson Ferreira, pré-candidato do PL, desponta com 6,5%, a deputada Clarissa Tércio, do PSC, aparece com 5,9%, enquanto o pré-candidato do PSB, Danilo Cabral (candidato governista), tem apenas 4,8%. 

No início de 2014 Armando Monteiro (PTB) já era apontado como favorito a sucessão de Eduardo Campos (in memoriam), dois dias após sua morte, o Datafolha divulga uma pesquisa em que o petebista aparece com 47% dos votos e Paulo Câmara, do PSB, aparece com 13%. O efeito da morte ainda não aparecia nessa pesquisa, porque pelo óbvio, ela já estava pronta para divulgação antes do fatídico acidente do ex-governador. Em outubro do mesmo ano, outra pesquisa Datafolha já mostra o “efeito comoção” e Paulo Câmara do PSB, aparece com 42% e Armando Monteiro (PTB) com 28%. Câmara foi eleito governador com 68,8% dos votos. 

Em setembro de 2018, a pesquisa Datafolha apontava empate técnico entre o candidato a reeleição, Paulo Câmara (PSB) que aparecia com 35% dos votos e Armando Monteiro (PTB) que estava com 31%. Um mês antes o PT decidira apoiar o candidato do PSB em Pernambuco e em outros estados, mas o incipiente acordo ainda não surtia efeito. Resumindo: Paulo Câmara por uma fração e com a força da aliança petista (Pernambuco, além de ser uma Capitania Hereditária dos Campos, virou “Gado Marcado” de Lula e do PT) conseguiu se reeleger no primeiro turno e, obteve 50,70% dos votos, enquanto Armando Monteiro (PTB) obteve apenas 35,99%. 

É só trazendo os fatos para remontar a história política em Pernambuco dos últimos anos em que o projeto de poder socialista, ancorado pela força do ex-presidente Lula, para entender que a pesquisa em que pré-candidato Danilo Cabral do PSB, poste de Renata Campos e dos socialistas/petistas, aparece apenas em quinto lugar, não é animadora para aqueles que pensam em libertar o nosso estado das mãos dessa gente e do comando da potente Força Popular que com toda certeza colocará em campo as estratégias montadas no submundo do esgotos podres das coxias pessebistas e petistas. Imagino até qual será a primeira cartada deles com relação aos candidatos, Raquel Lyra, Miguel Coelho e Anderson Ferreira: que eles são todos aliados e que estão a serviço do presidente Jair Bolsonaro. 

O jogo está só começando. Os Campos já demonstraram os jogos sujos de que são capazes de articular e manobrar, os subterfúgios que sabem bem utilizar e o poder de influência que conseguiram em Pernambuco e agora aliado ao PT, as oposições vão precisar muito mais do que manter os números das pesquisas, vão ter que aprender a jogar tal qual os adversários.


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