“Antoi Lambu” era o donoDo Esport do Pedra FinaBruto que nem canto de cercaMas pra turma gente finaA foto só traz saudadeDo tempo da mocidadeDo esporte de Araripina
A foto é mais um dos registros encantadores que estava em um dos baús da nossa história e que foi resgatada e enviada para o editor deste caderno online, que sempre tira proveito para dissertar e conduzir de maneira saudosistas os fatos. Falar de esporte já é uma delícia imagine daquilo que vivenciamos, aí vira prato principal.
O registro é um dos times que colaboraram para o engrandecimento do esporte amador em Araripina e, principalmente para incrementar o grande “Campeonato do Pedra Fina”, campinho de terra batida que ficava aqui no entorno das ruas da Canastra e 11 de Setembro e que aos domingos a partir das 8 horas da manhã, iniciava as competições entre as equipes. O espaço era pequeno e apenas seis atletas, incluindo o arqueiro, podiam entrar em campo, sendo que outros cinco ficariam na reserva.
O “Esport Clube” (é assim que está escrito na camisa de Etinho - goleiro do time) montado por Antônio Alves da Silva (meu pai), mais conhecido pela alcunha de “Antônio Lambu” – e não perguntem o porquê do apelido – traz caras conhecidas como Carlos Paixão, Genilson dos Colchões (in memoriam), Júnior de Nascente, Valmir, Assoélio, Cuscuz e outros que não me recordo o nome, era um dos times grandes da competição e um dos mais temidos por apresentar uma formação combativa tanto na parte defensiva como no ataque.
A grande polêmica com relação ao tema, era que por ser meu pai e defender as cores do tricolor (Santa Cruz – veja foto) os atritos em casa se tornaram rotineiro e fui obrigado a abdicar da posição de titular no Santa Cruz para defender as cores rubro-negras que pertenciam ao meu pai, mas como reserva. Carlos (meu irmão) também teve que migrar de um time para outro.
O Santa Cruz: Arquivo Blog
Os grandes craques daquele time, que tinha meu pai como dono, eram Assoélio e Valmir, uma dupla imparável que juntamente com o “ferinha Baza”, Fábio e outros destaques transformaram os nossos domingos em feriados atrativos e competitivos.
E meu pai, a figura sisuda e ao mesmo tempo querida por aqueles jovens, era conhecido como um dos mais “brutos técnicos” do campeonato.
Blog do Paixão