Foto da Praça Frei Ibiapina com vista parcial da Rua José Barreto Souza Sombra.
A foto acima é mais ou menos do ano de 2004 / 2005 e traz um pouco das mudanças que de forma célere transformou o município de Araripina. Empreendimentos como Casas Bahia, Magazine Luíza, Éconis, entre outros, em se falando apenas da Rua José Barreto Souza Sombra, que foi o cenário de uma das maiores arquiteturas que alavancaram o município no seu auge do esplendor que já vislumbrava os avanços e o progresso de uma cidade promissora, e falo da “Balaustrada” – em que apenas um resquício daquele terraço, balaústre ou corrimão que são sinônimos que definem o palco que visualizou muitos eventos municipais sobrou para demonstrar como em termos de grandeza crescemos vigorosamente, mas que historicamente não soubemos mesclar crescimento com preservação de patrimônio, como em algumas cidades isso acontece e faz parte da economia criativa.
“Não sou contra o progresso, mas apelo pro bom senso, um erro não conserta o outro, isso é o que eu penso”,- é um trecho da composição da música “Progresso” de Roberto e Erasmo Carlos, e óbvio, que essas questões de preservar patrimônio histórico, é muito arraigado a cultura de um povo, o conhecimento, o entendimento da história, a sabedoria, mas tudo isso, principalmente em municípios em que existem a necessidade de expandir os negócios, transformar casarões arquitetônicos em obras que viram empreendimentos lucrativos, como aconteceu em Araripina, para que o lugar desenvolva e gire economicamente, é intrinsecamente necessário (desculpa a redundância).
Mas o intuito aqui não é dar lição sobre história, passado, patrimônio, mas apenas fazer um paralelo entre o antes e o depois, que é uma ideia que vem sendo amadurecida, mas que traz dificuldades porque os registros nunca são fáceis de conseguir para então transformar a abstração em pauta para vocês que gostam de curtir as boas histórias.
A foto, acredito de 2005, em que aparece parte da Praça Frei Ibiapina e parcialmente um trecho da Rua José Barreto de Souza Sombra, com o Banco do Brasil ao lado, defronte ainda aparece parte da Balaustrada com a Drogaria Jacob ainda no prédio antigo, o prédio vizinho onde fica o empreendimento Éconis, lojas de calçados que se instalou em Araripina e a Casa Nova que fica colado a Cearense, loja de móveis que já tem, acredito, mais de 50 anos em atividade no município.
Para melhor se situar, o depois traz registros em que você pode comparar o antes e o depois e, compreender os avanços significativos, mas deixando um lacuna de saudade de que vez em quando estamos por aqui, apreciando as coisas que foram históricas e que lacrimejam em nós aquele saudosismo exagerado.
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