Acumulado do ano chega a 1,8 milhão de novas vagas
@Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Andreia Verdélio - Repórter da
Agência Brasil - Brasília
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Brasil gerou 278.639 postos de trabalho em agosto deste ano, resultado de 2.051.800 admissões e de 1.773.161 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2022, o saldo é de 1.853.298 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (29), em Brasília, as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.531.653 em agosto, o que representa um aumento de 0,66% em relação ao mês anterior.
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos
cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 141.113
postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e
atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas;
indústria, com 52.760 novos postos, concentrado na indústria de transformação;
comércio, saldo positivo de 41.886 postos; construção, mais 35.156 postos de
trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e
aquicultura, que criou 7.724 novos empregos.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos
Oliveira, destacou que é o terceiro mês em que o setor industrial registra alta
nas contratações, o que contribui para elevar a renda da população.
“Isso quer dizer que estamos retomando o movimento da
indústria brasileira e isso é importante porque traz um valor agregado aos
nossos produtos e também vai elevar a média dos salários dos brasileiros. A
indústria, via de regra, requer uma melhor qualificação, consequentemente, o
setor crescendo, a média do salário do brasileiro acaba crescendo também”,
explicou.
Variações por região
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na
geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal
nas 27 unidades da federação.
Em termos relativos, dos estados com maior variação na
criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são
para Roraima, com a abertura de 1.081 postos, aumento de 1,59%; Rio Grande do
Norte, que criou 6.338 novas vagas (1,41%); e Amapá, com saldo positivo de
1.016 postos (1,35%).
Os estados com menor variação relativa de empregos em
agosto, em relação a julho, são Santa Catarina, que criou 10.223 postos,
aumento de 0,43%; Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 9.691, alta de
0,37%; e Piauí, que encerrou o mês passado com mais 831 postos de trabalho
formal, crescimento de apenas 0,27%.
Em termos absolutos, as unidades da federação com maior
saldo no mês passado foram São Paulo, com 74.973 postos (0,57%); Rio de
Janeiro, com 30.838 vagas criadas (0,92%); e Minas Gerais, com a geração de
27.381 postos (0,61%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Amapá, com
1.016 postos (1,35%); Acre, com 858 novas vagas (0,93%); e Piauí, que gerou 831
colocações (0,27%).
Em todo o país, o salário médio de admissão em agosto de
2022 foi de R$ 1.949,84. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$
29,27 no salário médio de admissão, uma variação positiva de 1,52%.
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis
na página do Ministério do Trabalho e
Previdência.
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