- Mariana Schreiber - @marischreiber
- Da BBC News Brasil em Brasília
CRÉDITO,ADRIANO MACHADO/REUTERS
O debate sobre o chamado Orçamento Secreto voltou a esquentar depois que viralizou na quinta-feira (06/10) um vídeo sobre o tema da senadora Simone Tebet (MDB-MS), candidata derrotada à Presidência da República.
N |
a gravação, Tebet
destaca a falta de transparência desse instrumento e diz que "podemos
estar diante do maior esquema de corrupção do planeta Terra".
A fala é um trecho
de uma entrevista concedida ao podcast Flow ainda durante a campanha, em
agosto. Após ficar em terceiro lugar no primeiro turno, com 4,16% dos votos
válidos, ela declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
que disputa o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
No vídeo, Tebet
lembra que o chamado Orçamento Secreto deve contar com R$ 19,4 bilhões em 2023,
segundo a proposta de lei orçamentária encaminhada pelo presidente ao
Congresso. Ela ressalta que esses recursos são enviados por parlamentares para
gastos pelo Brasil sem transparência e com baixa capacidade de fiscalização
pelos órgãos de controle.
A senadora cita ainda casos com fortes indícios de desvios públicos revelados pela revista Piauí em junho. Essa reportagem mostrou como municípios do Maranhão inflaram artificialmente os números de atendimento pelo SUS para receber uma fatia maior das emendas do relator (nome oficial do chamado Orçamento Secreto), que passaram a contar com bilhões de reais a partir de 2020.
Matérias publicadas na Revista Piauí
ORÇAMENTO SECRETO PUNIU PSB E CIDADANIA
Leia a matéria e entenda sobre Orçamento Secreto (link acima - FARRA ILIMITADA)
Imagem da capa da Matéria "FARRA ILIMITADA" da Revista Piauí
Relator, nesse
caso, é o parlamentar que relata a lei orçamentária e, por isso, controla
formalmente a distribuição desses recursos no ano seguinte. O deputado Hugo
Leal, do PSD do Rio de Janeiro, relatou em 2021 a lei que define o orçamento
deste ano e tem a caneta para gerir os R$ 16,5 bilhões reservados para o
chamado Orçamento Secreto em 2022.
A destinação dos recursos, porém, é definida a partir da negociação com o Palácio do Planalto e outras lideranças do Congresso, em especial os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Uma crítica recorrente a esse processo é que não há transparência sobre qual parlamentar solicitou quais recursos para qual finalidade e quais pedidos foram atendidos ou não.
"O relator, ele vai sozinho comandar R$ 19 bi (em 2023). Pro (Poder) Executivo, (o pedido do relator para liberar) esse dinheiro vai, mas ele vai sem rubrica, sem autoria (do parlamentar que definiu o uso do dinheiro). Ele é secreto porque eu não sei (quem está por trás da decisão do gasto)", disse Tebet ao podcast.
"Podemos estar diante do maior esquema de corrupção do planeta Terra. Exemplo: numa cidade do interiorzinho do Maranhão, (a população) fez mais exame de HIV que toda a cidade de São Paulo, de 12 milhões de habitantes. Tem uma cidade que diz que extraiu num único ano 540.000 dentes, (uma cidade) pequenininha. Significa ter tirado 14 dentes de cada boca, de cada cidadão da cidade, inclusive do bebê recém-nascido que não tem dentes", continuou, ao citar os casos revelados pela revista Piauí.
Esse vídeo da Simone explicando bem direitinho o orçamento secreto é ouro!@jairmearrependi pic.twitter.com/nsW6evvsCN
— Elaine Gontijo (@elainegontijo) October 5, 2022
Na avaliação da
senadora, esses números não fazem sentido e podem significar uso de "nota
fria" para desviar recursos que não foram de fato utilizados nesses
procedimentos de saúde.
"Pode ter dinheiro saído de Brasília, chegado lá, ido pro bolso de alguém. Não tem sentido as menores cidadezinhas do Maranhão receberem os maiores recursos desse orçamento. E aí você vai puxar a fila (da autoria dos gastos), porque ele é secreto, não sei de onde saiu, quem foi o autor, e eu não consigo controlar", conclui na gravação que viralizou.
Maior
escândalo de corrupção do planeta?
O chamado
"Orçamento Secreto" começou a funcionar a partir do Orçamento federal
de 2020, após o Congresso aprovar em 2019 a Lei Orçamentária do ano seguinte
prevendo, pela primeira vez, R$ 30 bilhões a serem gastos por meio das emendas
de relator.
Inicialmente, o
presidente Jair Bolsonaro vetou essa novidade no Orçamento. Depois, porém, ele
aceitou negociar com o Congresso e cerca de metade dos R$ 30 bilhões foram
mantidos para as emendas do relator de 2020.
A partir de então,
o chamado Orçamento Secreto passou a ser um instrumento importante para
construir uma base de apoio ao governo no Parlamento e afastar o risco de um
processo de impeachment, avalia a cientista política Beatriz Rey, pesquisadora
visitante da Universidade Johns Hopkins, em Washington, estudiosa do
funcionamento do Poder Legislativo no Brasil e nos Estados Unidos.
Os possíveis
desvios revelados pela revista Piauí não são os únicos indícios de corrupção
envolvendo o chamado Orçamento Secreto. A novidade não tem nem três anos de
duração e já houve uma série de denúncias reveladas pela imprensa brasileira,
em especial pelo jornal O Estado de S. Paulo, primeiro veículo a destrinchar o
funcionamento das emendas de relator.
Em reportagem de
maio de 2021, por exemplo, o jornal revelou que ao menos R$ 271,8 milhões foram
usados para aquisição de tratores, retroescavadeiras e equipamentos agrícolas,
em geral por valores bem acima dos previstos na tabela de referência para
compras do governo, num indício de compras superfaturadas.
CRÉDITO,WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA
SENADO
Legenda da foto,
O chamado "Orçamento Secreto" começou a funcionar a partir do Orçamento federal de 2020, após o Congresso aprovar em 2019 a Lei Orçamentária do ano seguinte
Na avaliação da Transparência Internacional Brasil, organização focada no combate à corrupção, não é possível dizer se o Orçamento Secreto é o maior esquema de desvios de recursos do planeta.
Bruno Brandão,
diretor executivo da organização, afirma que não há parâmetros para cravar isso
justamente porque nem toda corrupção praticada é descoberta, de modo que não há
números oficiais que permitam comparar diferentes esquemas pelo mundo.
Ainda assim, ele
diz que é possível afirmar que o chamado Orçamento Secreto é "extremamente
grave". Para a Transparência Internacional, trata-se do "maior
processo de institucionalização da corrupção que se tem registro no país".
O termo
"institucionalização da corrupção" é usado, explica Brandão, porque,
no caso das emendas do relator, está sendo usado um mecanismo institucional,
que existe dentro da lei orçamentária, para dar um "verniz legal" a
uma "prática corrupta".
"O que a
gente chama de institucionalização da corrupção é uma forma de dar um verniz
legal, institucional, a uma prática absolutamente corrupta na sua essência, que
é a apropriação do erário público para interesses privados, sejam eles
políticos, de reprodução de poder, ou pecuniários mesmo, interesses
materiais", disse à BBC News Brasil.
"E, nesse
caso, com imensa escala", destacou ainda.
Mensalão
x Petrolão x Orçamento Secreto
Desde 2020, já são
cerca de R$ 45 bilhões empenhados pelo governo para gastos das emendas de
relator, segundo levantamento da revista Piauí. O valor empenhado é aquele que
já foi de fato reservado para o pagamento.
A grande dimensão
desses valores tem levado críticos do atual governo a comparar o Orçamento
Secreto com escândalos de corrupção dos governos no PT. No caso do chamado
Mensalão, o Ministério Público concluiu em 2012 que foram desviados ao menos R$
101 milhões, por meio de fraudes envolvendo contratos de publicidade de órgãos
públicos.
Já no caso do
chamado Petrolão, R$ 6 bilhões desviados da Petrobras foram devolvidos após
acordos de colaboração, leniência e repatriações.
Destaco a propina no MEC dos pastores indicados por Bolsoanro. Mas em ordem de grandeza, nada na história se compara ao orçamento secreto como ferramenta de compra de votos no parlamento, tanto para se blindar de impeachment quanto para aprovar matérias de interesse do governo. +
— Gregório Grisa (@grisagregorio) October 5, 2022
As dezenas de
bilhões do chamado Orçamento Secreto têm sido usadas pelos parlamentares para
gastos e investimentos em seus redutos eleitorais, como obras, compras de
equipamentos e realização de procedimentos médicos. Não se sabe quanto desse
total pode estar sendo desviado em esquemas de corrupção.
Na avaliação de
Bruno Brandão, da Transparência Internacional Brasil, a falta de controle sobre
esses recursos abre espaço para que uma grande parcela esteja sendo roubada.
"Esse esquema
permite isto (desvios de recursos) numa escala talvez não conhecida até hoje e
numa forma de pulverização da corrupção, porque é um recurso do orçamento
federal jorrando para as localidades que têm menor capacidade institucional de
controle. E ainda, além disso, desviando dos mecanismos regulares de
transparência e controle do ciclo ordinário orçamentário", afirma.
"Corrupção
não é o único problema"
Para Brandão,
porém, o problema não está apenas no desvio de recursos públicos. Na sua
avaliação, há outros pontos graves envolvendo o Orçamento Secreto.
Um deles é o fato
de, num Orçamento já escasso, uma parcela grande de dinheiro estar sendo
retirada de outras despesas importantes para bancar gastos de interesse dos
parlamentares.
Um exemplo disso,
cita o especialista, é o corte previsto de 59% nos recursos para parcela
gratuita da Farmácia Popular, que inclui medicamentos do tratamento da asma,
hipertensão e diabetes.
Segundo reportagem
do jornal Estado de S Paulo, enquanto a proposta de orçamento para 2023 prevê
aumento dos recursos destinados às emendas de relator, a proposta do governo
Bolsonaro para a Farmácia popular é de R$ 842 milhões, o que representa um
corte de R$ 1,2 bilhão no valor previsto para 2022 (R$ 2,04 bilhões).
Na sua visão, esse
tipo de troca — recursos retirados de programas de Estado para engrossarem as
emendas — reduz a "eficiência do gasto público". O problema, diz, é
agravado pela falta de critério na hora de distribuir os recursos pelo país, já
que uma cidade que talvez tenha mais carência de investimentos pode estar
perdendo recursos para outras que são reduto eleitorais de deputados e
senadores aliados do governo.
Desequilíbrio
na corrida eleitoral
O diretor da
Transparência Internacional Brasil cita ainda outro elemento preocupante
envolvendo as emendas do relator: a distribuição desses recursos afeta o
equilíbrio na disputa eleitoral, enfraquecendo a própria democracia brasileira.
"Talvez esse
seja o aspecto mais profundo (do Orçamento Secreto): perverter o processo
democrático. Quem se apropriou desse recurso público utilizou para ganhar
favores políticos e apoio nessas bases e assim ganhar eleições e se manter no
poder. E são justamente as forças mais corruptas que tiveram esse benefício. O
resultado agora já mostrou que deu certo. (Esses parlamentares) se mantiveram
no poder, o que há de mais corrupto, mais podre na nossa classe política",
critica.
Levantamento da
revista Piauí publicado na sexta-feira (07/10) mostrou que "os principais
partidos do Centrão (PL, Republicanos, PTB, União Brasil, PSC, PP e Patriota)
contaram com mais de R$ 6,2 bilhões de recursos das emendas de relator - uma
bolada que ajudou a garantir a reeleição de pelo menos 140 parlamentares".
"Esse valor é superior aos R$ 5,7 bilhões de recursos do fundo eleitoral distribuído entre todos os partidos. Só no PL, de Bolsonaro, 60 deputados reeleitos puderam destinar às suas bases R$ 1,6 bilhão vindos das emendas de relator", diz ainda a reportagem.
CRÉDITO,AGÊNCIA SENADO
Legenda da foto,
Os bilhões do Orçamento Secreto têm sido usados por parlamentares para gastos e investimentos em seus redutos eleitorais, como obras, compras de equipamentos e realização de procedimentos médicos, segundo levantamento
O levantamento
mostra ainda a discrepância da distribuição de recursos entre parlamentares de
diferentes partidos.
"Cada
deputado reeleito desse Centrão expandido teve, em média, R$ 42,8 milhões de
orçamento secreto. O montante é 470% acima da média recebida pelos deputados
reeleitos pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, PCdoB,
PV, Psol, Rede, PSB, Avante, Solidariedade, Pros) - R$ 7,5 milhões cada",
afirma a reportagem da Piauí.
Os valores
analisados pela revista, porém, incluem apenas uma parte do chamado Orçamento
Secreto, já que não há transparência total sobre esses recursos.
"A base de
dados analisada pela piauí só leva em conta R$ 19 bilhões, dentro de um valor
global de R$ 45 bilhões já empenhados (reservados para gasto), restando ainda
outros R$ 8 bilhões a empenhar até o fim do ano. Esses R$ 19 bilhões são
valores somados entre indicações que se tornaram públicas depois que o Supremo
Tribunal Federal determinou transparência e outras planilhas internas do
governo obtidas pelo repórter ao longo dos últimos dois anos", diz a
reportagem, assinada por Breno Pires.
O
que decidiu o STF
Após o Orçamento
Secreto ser questionado no Supremo Tribunal Federal, a Corte determinou que o
Congresso desse total transparência às emendas do relator. Em resposta, a
Comissão Mista de Orçamento criou um portal em que os pedidos passaram a ser
registrados. Mas, para especialistas em transparência, a ferramenta ainda é
insuficiente.
Um dos problemas
apontados é que é possível inserir como autor do pedido não apenas nomes de
parlamentares, mas também pessoas, entidades e órgãos de fora do Congresso. A
organização Contas Abertas fez um levantamento dos dados disponíveis e
encontrou uma série de inconsistências.
"Dentre os R$
12,3 bilhões das indicações dos 'autores', cerca de R$ 4 bilhões, ou seja um
terço das indicações, são atribuídas a 'usuários externos'. Dentre os usuários
externos, existe um classificado simplesmente como 'assinante', que indicou R$
23,6 milhões em emendas de relator", exemplificou o economista Gil
Castello Branco, diretor da organização Contas Abertas, em resposta por escrito
à BBC News Brasil em setembro.
Outro problema,
acrescentou Castello Branco na ocasião, é que esses dados continuam fora dos
sistemas que permitem fiscalizar melhor os gastos do governo federal, como Siga
Brasil e Portal da Transparência.
"Os dados
mostram que os recursos bilionários são distribuídos sem qualquer critério
técnico ou parâmetro socioeconômico, o que distorce as políticas públicas e
amplia as desigualdades regionais e municipais", ressaltou.
Bolsonaro
diz que responsabilidade é do Congresso e Lira defende emendas do relator
Bolsonaro tem
buscado se distanciar do tema, insistindo que o chamado Orçamento Secreto é uma
iniciativa do Parlamento.
"Pelo amor de
Deus, para com isso. O orçamento secreto é uma decisão do Legislativo que eu
vetei, e depois derrubaram o veto", disse, ao ser questionado por uma
jornalista nesta segunda-feira (02/10).
Na sequência, ao
ser interpelado sobre ter recuado do veto, respondeu com irritação e deixou o
local da entrevista: "Quem recuou do veto? Ah, eu desvetei? Desconheço
'desvetar'".
Já o presidente da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), costuma defender as emendas de relator dizendo que
o parlamentar conhece melhor a realidade dos municípios e, por isso, estaria
mais preparado para decidir onde aplicar os recursos federais do que as equipes
dos ministérios — argumento que é refutado por estudiosos da administração,
como a professora da FGV e procuradora do Ministério Público de Contas do
Estado de São Paulo Élida Graziane.
Na semana passada,
ele voltou a usar esse argumento e sustentou também que o novo instrumento
orçamentário terminou com o "toma lá dá cá" entre Planalto e
Congresso.
"Emendas de
relator são lícitas, constitucionais e democráticas. São, além de tudo, uma
posição do Parlamento contra as práticas que levaram a crimes do mensalão,
captação de apoio político por compra de votos no Congresso. Isso que não pode
voltar", disse Lira em entrevista à Rádio Bandeirantes.
"Usar isso como bandeira de campanha é um erro, vai prejudicar muitas pessoas que tiveram melhorias em suas vidas. É melhor o parlamentar fazer as indicações porque sabe mais das necessidades do povo, do que um ministro que não teve um voto e não conhece o Brasil. Essa prática libertou o Congresso do toma lá dá cá", afirmou também.
Já o relator do
Orçamento, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), refutou que as emendas do relator sejam
um "Orçamento Secreto", em entrevista do final de setembro ao portal
de notícias O São Gonçalo, veículo da baixada fluminense.
"E sobre a
famosa polêmica das emendas do relator que passou a ser chamada fora do
Congresso de 'Orçamento Secreto', eu digo que não existe absolutamente nada de
secreto. Se tivesse o 'orçamento secreto' o Supremo não deixaria fazer e o TCU
também não. O que existe é a discussão de critérios de distribuição, mas não
existe o orçamento 'secreto'. Ele passa por toda a análise pública dos três
poderes, e obviamente da Câmara e do Senado", argumentou.
A BBC News Brasil
entrou em contato com o Palácio do Planalto, os presidentes da Câmara e do
Senado e o relator Hugo Leal, mas eles não quiseram se manifestar para essa
reportagem.
- Este texto foi
publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63208754
O “maior esquema de corrupção do planeta Terra”?
ResponderExcluirConcessões de Radiodifusão (TV Aberta): Excesso de Exploração Comercial; Misturam Conteúdo Editorial com Exploração Comercial (Merchandising, Inserts, QR-Code, DTV-Play Comercial); Conflito de interesses (Concessão de Radiodifusão VS Streaming Privado do mesmo Concessionário); Atentados à Direitos Humanos, Civis e Sociais de 200 Milhões de vítimas...,
FATO: O MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES (MCTIC|CGU protocolo 01217.004541/2020-96, 08198.004749/2021-19, -> MPF: 20210048939 -> PR-MG-00036747/2021) CONFIRMA QUE O "MERCHANDISING NA TV ABERTA DO BRASIL" NÃO DISPÕE DE NENHUM TIPO DE LEGISLAÇÃO AUTORIZANDO OU REGULAMENTANDO. SÓ ISTO, JÁ SÃO CRIMES DA ORDEM DOS R$1,2 TRILHÕES (USD 200 BILHÕES).
MERCHANDISING? Os famosos "Recados", "Recadinhos", "Mensagem", "Dicas", "Oba-Oba", Inserts, QR-Code, o DTV-Play (Ginga-D) onde o "I" que aparece no canto superior direito da TV, é substituído por "Carrinho de Compra", alegando uma PORTARIA como sendo a FORMA DA LEI (CF/88 art.5 inc. II, art. 37, 175, 220 §3 inc. II).
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A REALIDADE QUE OMITEM DA COLETIVIDADE ("PoVãO"): [ https://www.gov.br/ouvidorias/pt-br/ouvidorias/orientacoes/01-defesa-do-usuario-e-simplificacao-material-do-aluno-abril-2018.pdf ] RADIODIFUSÃO (Tv Aberta Comercial) É UM SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL, O POVÃO É O DONO DESTE SERVIÇO, A FINALIDADE É PRESTAR SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E INFORMAÇÃO (ATENÇÃO POVÃO: a finalidade NÃO É COMERCIAL = gerar lucros, impostos e empregos a QUALQUER CUSTO).
DanAQ_20221013
Blog do Paixão