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Lendas do Futebol: “Heróis do Tri”


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eninos eu vi. Aliás, é mentira. Meninos, eu ouvi.

Trinta anos atrás (desculpem a redundância) eu ouvi a mais bela história da minha infância. Quem me contou não foi nem meu pai, nem minha mãe. Tampouco foram os meus avós. Quem me contou foram as vozes de Edson Leite e Pedro Luís.

Vozes que entravam pelo rádio como ondas longas, distantes e comovidas. Vinham lá da Suécia e descreviam uma epopeia que encantou o Brasil.

Como toda história, não faltavam heróis, vilões, príncipes e reis. E palhaços.

Heróis como Nilton Santos, que logo na primeira batalha marcou um golaço na orgulhosa Áustria. Vilões como Mazola, que cansou de perder gols contra a temível Inglaterra. Príncipe como Didi, que conduziu a Seleção para a conquista de nossa primeira Copa do Mundo. E reis como o menino Pelé, que surgia ali para se tornar a pessoa mais conhecida do planeta. E palhaços como o adorável Mané Garrincha que destruiu potências como a União Soviética. Que encantou a França e foi amado pela Suécia, o jogador mais alegre da história do futebol.

Ah, tinha mágicos também. Mágicos como o goleiro Gilmar, que sofria gols sorrindo, e como Bellini, que num único gesto, ao levantar a Copa Jules Rimet, hipnotizou o país.

E claro que 1958 foi só o começo de uma linda história, que continuou maravilhosa em 1962, quando apareceu um possesso chamado Amarildo.

Ela terminou em 1970, ainda mais fantástica, com Jair, Tostão. Gérson, Rivelino.

E com Pelé, sempre com Pelé.

É essa história que vocês vão conhecer agora e que os meninos de 1958 poderão recordar.

Juca Kfouri





























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