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História de Araripina: “Os Craques do CERU” ou o “Time da Professora Cirlê”

A foto que ilustra essa postagem, foi um presente do nosso amigo e colaborador, Dr. Alonso Nunes.


Dos tempos do colegial
Da vida tão Severina
Eu era o retrato real
Fino feio minha sina
Mas era craque da escola
Apaixonado por bola
Na minha Araripina

De Alonso a Paulo Brito
De Darlan a dona Cirlê
A turma da Escola CERU
Era boa de se ver
O futebol era paixão
O elo entre educação
Motivos pra se viver

A saudade dos bons tempos
Que recorda e traz saudade
Dos torneios escolares
De um tempo sem maldade
Aquela nossa geração
Se tinha segregação
Também tinha cumplicidade

Naquela época em que Merandulina Odorcilê (sempre criativa e impulsiva) era professora de Educação Física, criava entre aquela turma de garotos uma competição amistosa e saudável. Então resolveu naquele ano do colegial, 1981 ou 1982, inventar um torneio e se formara três times para competir entre si. Nós nos vestíamos com o padrão do Santa Cruz e o outro time, o próprio padrão escolar, isto é, a farda, como chamávamos naquele tempo. A sempre divertida professora Cirlê, de quem a turma se habituou a cativar, se não me engano, ela fazia dobradinha com o professor Darlan (me corrijam por favor, se estiver enganado) introduzia naqueles adolescentes, o método da competição em que ninguém ficava de fora, todos eram importantes para que a escola descobrisse os seus talentos no esporte.

Além da disputa dentro da própria escola, quando chegava o tempo dos jogos escolares, os times do CERU já estavam preparados para as disputas e, o incentivo para participar das seletivas, também tinha muito a ver com os “boletins de notas”, uma espécie de incentivo para que o aluno conjugasse o verbo aprender em toda as suas formas.

Era bacana demais e eu particularmente, vivia um tempo de muita privação, por tanta necessidade que a vida impôs de forma dura e não era à toa que ocasionalmente, sentia zonzeira de jogar futebol muitas vezes com o estômago vazio. Aliviava sempre quando o sino tocava, avisando que era hora do recreio e da merenda. Eu sempre absorvia tudo, sem contar os problemas de um garoto de 14, 15 anos, raquítico, com aparência de 3 ou 4 anos menos que adorava jogar futebol.

Vamos deixar a tristeza de lado e lembrar de muita gente que fez parte daquela época tão boa e que aparece no registro (foto), como, Elcinho, Ponceano, Elpídio, Marco Antônio, de Fronteiras, PI (craque de bola), primo de Miguel, de Eutásquio (família de seu Valdir Cachoeira), o próprio Alonso Nunes, que aparece agachado (primeiro da fila), Negão Sergio Tiziu, Damário, Paulo Brito, Carlos Wilton, Salvinho, Dorgival, Eldo Moreira, filho de seu Geraldo Ourives, Marcones de dona Aurene, Josa, Cleiton Cordeiro, Isaque, Roberto Pirua, Coelho, Assoélio, Gicélio e Bodinho, filho de seu Tota.

O time de branco, ou time da tarde, ou ainda time de Dona Cirlê, fazia a festa esportiva naquela época, na veterana escola do CERU.

Lmbrete: Por trás do CERU ainda não existia o Posto de Saúde e do outro lado, o nosso estádio o “Dozão”, era o palco futebolístico de nossa cidade.

"Somos contadores de histórias".

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