Na foto aparecem alguns moradores da Rua do Comércio a exemplo de Prisco Arraes e Pedro Barreto. Crédito: Livro - Araripina: História, Fatos & Reminiscências
A história de AraripinaSempre traz uma surpresaViajar por a terrinhaEmbrenhar em sua belezaQuem plantou cada sementePra terra que faz da genteTer orgulho e certeza
Fui instigado a traçar o perfil do cidadão que morou na Rua Joaquim Nabuco (atual Joaquim Alexandre Arraes) e a colaboração especial de “Dudé da Saúde” foi elementar para construção de nossa pauta, já que apresentamos aqui apenas o cenário real e atual do logradouro. (Veja clicando no lik abaixo)
Joaquim Alexandre Arraes, ou simplesmente “Major Quincó” nasceu em Poço da Pedra, no Município de Campos Sales, no Ceará. Veio em 1912 para a Vila São Gonçalo. Terceiro e quinto dos prefeitos nomeados, um dos ilustres moradores da Rua Joaquim Nabuco deixou cinco filhos: Plínio, HIlda, Edite, Nilo e Prisco Arraes.
Plínio e Dona Expedita Arraes também foram moradores da Rua Joaquim Nabuco . Eles foram por muito tempo proprietário do famoso “Hotel Escondidinho”.
Raimundinha Reis de Alencar (irmã de Josafá Reis) e viúva de Pedro Barreto de Alencar, pais de Cristina Barreto, Pedro Américo e Paulo Tarcísio. Este último manteve também por um período um consultório odontológico na Rua Joaquim Nabuco – atual Rua Joaquim Alexandre Arraes.
O radialista Josafá Reis, pioneiro do rádio araripeano, também morava na Rua Joaquim Nabuco
Joaquim Pereira Lima, conhecido popularmente como “Quinca Livino”, esposo de Rivanda Albuquerque Lima, vice-prefeito por dois mandatos (1947-1951) e (1951 a 1955) - eleito prefeito para o quadriênio (1955-1959) e eleito deputado por duas legislaturas, era morador ilustre daquela rua. O casal “Pereira Lima” deixa dez filhos: a ex-vereadora e professora Maria Darticlea, José Giovani, Francisco Djane, Vanda Maria, Joaquim Lima Filho, Rivaldo, Rinaldo, Fátima, Verônica e Gorethe Saburido.
O então deputado estadual, Joaquim Pereira Lima (Quinca Livino) morador ilustre da Rua Joaquim Nabuco , aparece ao lado do ex-governador José Ramos, dos ex-prefeitos Valmir Lacerda e Pedro Batista
Luiz de Alencar Barreto e sua esposa, Lídio Marinho Muniz Falcão e Floripes Muniz Falcão foram também moradores ilustres da Rua Joaquim Alexandre Arraes.
O “Bar Araripe” era point daquela geração araripinense e ficava na Rua Joaquim Alexandre Arraes e atraia os playboys saudosistas e inveterados apaixonados das noites boêmias. Dona Antonieta e Seu Zuca Jacó eram os proprietários daquele movimentado e tão famoso estabelecimento comercial.
O escritório de contabilidade de Francisco Alves de Souza (Seu Tota) também ficava na Rua Joaquim Nabuco, assim como José Bentinho Sobrinho, tradicional barbeiro de Araripina, pai do saudoso Antônio Bentinho.
A Mercearia de Bertinho Pereira Lima e a Loja de seus Elisvaldo Coelho que ficavam no entorno do Mercado da Farinha, movimentava a economia da Rua Joaquim Nabuco e de Araripina como um todo.
Curiosidades da Rua do Comércio
Você sabia?
Que Lídio Marinho Muniz Falcão faleceu de morte natural em sua residência na Rua Joaquim Alexandre Arraes, 132, no centro de Araripina-PE, deixando viúva, Dona Floripes Muniz Falcão. Deixou também 10 filhos maiores de idade. O Sepultamento foi no Cemitério Iracema, no bairro Alto da Boa Vista em Araripina-PE.
Você sabia?
Que no ano de 1917, o professor José Augusto, do Assaré (CE), montou uma escola na Vila, para o ensino das primeiras letras, como se dizia. Ficava localizada na atual Joaquim Alexandre Arraes. Foram alunos do Professor José Augusto: Joel Modesto, Gerson Modesto, Antônio Braz Sobrinho, Luiz Félix, Antônio Félix, Elias Modesto, Joaquim Mundoca, João Mundoca, Alfredo Modesto, Aniceto Benício, Plínio Arraes, Nilo Arraes, Honorato Muniz, Pedro Muniz, Aurélio Muniz, Natércia, Santinha Penha, Patrocínia Valdevino, Hilda Arraes, Edite Arraes e Salvador Augusto. Todos com idade entre 9 e 18 anos. Desses, somente Elias Modesto conseguiu título superior, bacharelando-se em Direito, pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1941, militando no Foro de Recife, como advogado, por mais de 30 anos. No começo dos anos vinte, o Professor Antônio Loyola de Alencar, também cearense, ensinava de casa em casa e nos sítios.
Veja a elegância no trajar daquela epocs
ResponderExcluirSempre bom para os leitores curtir uma boa história
ExcluirAmo Araripina! Amo sua história! Figuras ilustres e tão conhecidas. Que Deus direcione sempre os rumos da minha amada princesa do Sertão!
ResponderExcluirSempre bom para os leitores curtir uma boa história
ResponderExcluirBlog do Paixão