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Operação interdita 28 laboratórios clandestinos que fabricavam lentes de óculos; 66 pessoas são levadas para delegacia

Elas foram conduzidas à Delegacia do Consumidor por flagrante de crime ambiental. Estabelecimentos funcionavam na Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife.

Por g1 PE e TV Globo


Laboratório clandestino funcionava no bairro da Boa Vista, área central do Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Uma operação da Polícia Civil resultou na interdição de 28 laboratórios clandestinos que fabricavam lentes para óculos no Recife. Após a fiscalização, 66 pessoas foram levadas para a Delegacia do Consumidor (Decon) por causa do flagrante de crime ambiental.

A Operação Arcanjo foi realizada na terça (20), no Edifício São Rafael, localizado na Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil nesta quarta (21).

Segundo o delegado Hilton Lira, os laboratórios não eram licenciados e utilizavam substâncias tóxicas na fabricação das lentes de forma irregular.

"Eram laboratórios que não tinham licenciamento de nenhum órgão competente para isso. Realizavam essa fabricação utilizando os produtos tóxicos de forma irregular e promovendo o descarte desse produto tóxico também de forma irregular", declarou o delegado.

Ainda sobre o descarte, Hilton Lira afirmou que a equipe responsável pela operação flagrou as substâncias tóxicas sendo despejadas diretamente na rede de esgoto.

"O descarte que nós pudemos presenciar era feito na rede da Compesa [Companhia Pernambucana de Saneamento], ou seja, colocando todo produto tóxico no esgoto público, contaminando o sistema de saneamento básico do município do Recife, assim também como, possivelmente, nosso lençol freático", detalhou o delegado.

Além da Polícia Civil, também participaram da operação equipes das seguintes instituições:
  • Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa);
  • Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH);
  • Secretaria de Controle Urbano do Recife (Secon);
  • Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor (Procon);
  • Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea);
  • Corpo de Bombeiros.


Lentes eram fabricadas em laboratório clandestino — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Na Decon, foram elaborados os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) em flagrante delito. Os laboratórios clandestinos, que não tiveram os nomes divulgados, foram multados e devem sofrer sanções administrativas aplicadas pelas instituições que participaram da operação.

"Elas [as 66 pessoas] assinaram o termo de compromisso a comparecimento em juízo pelo crime ambiental. Prosseguem as investigações em relação aos demais crimes existentes nessa fabricação: crimes contra a ordem econômica e contra a propriedade imaterial, que é a possibilidade de que estivessem sendo colocadas marcas registradas e reconhecidas nas lentes", afirmou Hilton Lira.

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