PUBLICIDADE

Type Here to Get Search Results !

cabeçalho blog 2025

História de Araripina: Os anônimos que contribuíram para o desenvolvimento do município


Interessante a abordagem feita por um cidadão araripinense quando olhando para o palco ao lado da prefeitura indagou questionando do porquê que citam nomes de pessoas ilustres, ricas, de famílias tradicionais sempre que acontecem eventos importantes que celebram manifestações populares. Lembrou de meu pai, Antonio Alves da Silva, vulgo “Antonio Lambu”, que construiu muitas casas na cidade e era chamado naquela época de "Mestre Antonio (porque cuidava de várias obras ao mesmo tempo) de Antonio Crispim, dos primeiros comerciantes donos das bodegas da cidade: Manuel Lúcio, Seu Juvenal, Chico de Fina. Dona Júlia (matriarca da Rua do Padre) e famosa pela culinária; Dona Nega, mãe dos grandes atletas do nosso futebol, Veinha, Fábio e João; Cleonice Bahia, minha mãe (diarista), minha avó Avelina, oriunda da Barra de São Pedro e tantas outras pessoas que levaríamos um tempo para nominar (e já estou fazendo isso faz tempo).

A argumentação feita não é mais do que justa, porque um grande prefeito, um profissional engenheiro, um secretário, um diretor, eles não existem, não realizam se por trás desses profissionais, não existissem outros profissionais trabalhadores e um grande exemplo são as obras da Igreja Matriz, da nossa Antiga Prefeitura, do antigo Museu, das novas escolas nucleadas, das novas unidades de saúde e tantos outros empreendimentos que necessitam de serventes, pedreiros, marceneiros e gente que faz acontecer e que transformaram a nossa Araripina que completa 95 anos de história.

Um "bom prefeito" só existe, porque tem toda uma boa equipe trabalhando para garantir os seus méritos.

Aqui poderíamos lembrar de cada um, seja aquele que mantém a cidade limpa, que trabalha o dobro porque existe também gente disposta a não contribuir com a limpeza e a ordem da cidade; aquele que cuida da sua saúde com presteza, que zela e preza pelo dinheiro do contribuinte, como tem aquele que ganha nome sem meritocracia nenhuma.

E acima foi apenas uma síntese do que pude entender o quanto é importante o dia 11 de setembro para quem colocou cada tijolinho para ajudar com o desenvolvimento dessa cidade acolhedora. E a exemplo disso, encontrei dois cidadãos nessa viagem de história para lembrar de que todos nós somos importantes, não importa que não lembrem dos nossos feitos.



Andando pela rua mais conhecida da cidade, a Rua 11 de Setembro (não é anônima ao aniversário da nossa querida terrinha), encontrei Seu Aníbal, “marchante”, “açougueiro” – um dos mais antigos da profissão, como seu Lula (in memoriam) Seu Dudu (foto), Gilberto (in memoriam), Baza (o ferinha), Dedé de Josias (in memoriam) e uma “ruma” de gente que movimentou e movimenta o comercio do hortigranjeiro da cidade.



Mas adiante, me deparo com “Sargento Nelson” – policial aposentado, irmão de seu Luís Soldado, que eram do tempo em que o efetivo policial não passava de cinco servidores da nossa segurança pública, entre eles: Barros Soldado, Erisvaldo, Seu Rafael... e a viatura era um fusca.

O tamanho do efetivo era condizente com o tamanho do município, mas de vez em quando essa turma era convocada para apaziguar as brigas provocadas por Carlos de Pedro, Raimundo Sanfoneiro, Nildo de Dona Dôra, Chico Vítor.

Tem até uma história contada como lenda, de que: “Um certa vez, Seu Rafael foi convocado para prender um desses “desordeiros”. O convidou para ir tomar um café com ele. O “meliante” já com umas pingas na cabeça, desnorteado, acreditou que realmente era verdade o convite e seguiu a frente até chegar na delegacia. Chegando próximo, Seu Rafael desferiu chutes na “bunda” do cidadão malfeitor e exclamou: “você disse que não vinha”. E a fama de soldado corajoso valeu até outra ação daquelas não mais acontecer.

E são todos esses elementos importantes, que transformam Araripina numa cidade em que a bondade, o trabalho de seu povo (não só daqueles que figuram como estrelas da história) o eleva a Princesa do Sertão do Araripe.

E tenho dito.

Postar um comentário

1 Comentários
* Por favor, não faça spam aqui. Todos os comentários são revisados ​​pelo Admin.
  1. Eu já questionei isso , realmente temos anônimos contribuíram para o crescimento e desenvolvimento da nossa Araripina.

    ResponderExcluir

Blog do Paixão

Publicidade Topo

Publicidade abaixo do anúncio