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História de Araripina: Quem foi o governador que autorizou a lei de emancipação do município?


Foto: Reprodução

Francisco da Rosa Muniz (Chico Cícero) ao tomar conhecimento pelos jornais, de que o Governador Estácio Coimbra pretendia criar novos municípios no Estado, viu chegada a oportunidade de emancipar São Gonçalo. Teve o sonho realizado no 11 de setembro de 1928.

Chico Cícero teve conhecimento de que Estácio Coimbra colocara em sua plataforma de governo a criação de alguns municípios no Estado. Era a vez de São Gonçalo se tornar independente, o que vinha ao encontro dos anseios da população e de suas lideranças políticas.

É Chico Cícero quem conta: no começo do ano 1927, esteve em São Gonçalo uma comissão do Governo, chefiada pelo Secretário de Agricultura, Dr. Samuel Adams, de descendência alemã e amigo de Pe. Luiz.

Francisco da Rosa Muniz foi muito bem recebido no palácio e o Governador lhe garantiu a criação do Município de São Gonçalo. A Lei nº 1.931/28 determinava que a administração dos municípios novos só se iniciaria em 1º de janeiro de 1929, a partir de quando se considerariam definitivamente separados dos municípios de que foram desmembrados e assim, Araripina, a partir daí estava declarada emancipada.

Veja história na Íntegra


Conheça um pouco da biografia de Estácio Coimbra


Fotografia histórica, acervo do Arquivo Nacional

Filho de João Coimbra, membro de uma família modesta de lavradores portugueses que vieram morar no Brasil, e Francisca de Albuquerque Belo Coimbra, Estácio de Albuquerque Coimbra estudou na Faculdade de Direito do Recife onde se graduou em 1892. De volta à sua cidade natal passou a exercer a advocacia em paralelo à sua atividade política. Fundador do Partido Republicano de Barreiros, foi eleito prefeito do município em 1894, deputado estadual em 1895, e deputado federal em 1899, quando já estava ligado politicamente a Rosa Silva, vice-presidente da República durante o mandato de Campos Sales entre 1898 e 1902. Sua trajetória assinala um fato curioso, o de que, em 1907, Estácio Coimbra acumula os mandatos de deputado federal e deputado estadual.

Na qualidade de presidente da Assembléia Legislativa de Pernambuco, assume o governo do estado entre 6 de setembro e 13 de dezembro de 1911 enquanto se processam novas eleições em razão da renúncia do governador e da recusa do vice-governador em sucedê-lo. Novos embates, contudo, o levam também a deixar o governo. Retornou à política como deputado federal nos anos de 1915, 1918 e 1921, foi vice-presidente da República na presidência de Artur Bernardes, como Presidente do Senado Federal, assumiu o cargo em substituição ao vice-presidente eleito, Urbano dos Santos, falecido antes de ser empossado, exercendo o mandato entre 1922 e 1926 cumulando o cargo com a função de presidente do Senado Federal. Retornou ao governo de Pernambuco onde permaneceu de 1926 a 1930 sendo destituído com o irromper da Revolução de 30, cujo êxito o faz deixar o país às pressas. Embarcou na praia de Tamandaré com destino ao exílio na Europa em companhia de Gilberto Freyre, então seu secretário particular. Retornou ao país em 1934, já anistiado, mas se manteve afastado da política.

21º Governador do Estado - Estácio Coimbra – pertencia ao Partido Republicano – Conservador – PRC e foi um dos governos da Primeira República Brasileira (1889-1930).

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