Um novo livro mergulha na alma da autora de Imitação da Rosa
e revela seu amor (não realizado) pelo romancista Lúcio Cardoso
Clarice Linspector, a maior escritora do Brasil, teve uma
paixão que duro quase toda a vida. O nome do amado: Lúcio Cardoso, romancista
de Crônica da Casa Assassinada, filme de Paulo César Sarraceni. A paixão
começou quando Clarice era “adolescente de uma beleza SELVAGEM” (palavras do
crítico Mário Carelli) e invadiu os tempos do casamento com o diplomata Maury
Gurgel Valente. Jamais se completou carnalmente, mas a provocou uma genial
troca de cartas (nenhuma delas de amor), que durou até a morte de Lúcio, em 12 de setembro de
1968. Em crônica publicada no Jornal do Brasil, em 11 de janeiro do ano
seguinte, Clarice resume: “Em tantas coisas éramos tão fantásticos que, se não
houvesse a impossibilidade quem sabe teríamos era assumido o homossexualismo do
romancista mineiro.
Blog do Paixão