A turma da saúde antes da descentralização dos serviços de saúde

A turma acima, onde aparecem os veteranos da saúde, aqueles que começaram todos os serviços que culminaram com os passos para a descentralização dos serviços de saúde nos municípios, em cumprimento as leis nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e a 8.142, de 28 de dezembro de 1990 – com todas as dificuldades enfrentadas, se desdobrava para atender da melhor forma os usuários do sistema público de saúde, que ainda, era mantido com os recursos do Estado. Eu (primeiro da foto) já trabalhava com os sistemas de mortalidade (SIM) e de nascido vivos (DNV) – e fazia parte da equipe de epidemiologia. Rita Eugênio (segunda da foto) – cuidava do ambulatório, enquanto Socorro Machado (atualmente servidora da Educação), se não me engano, fazia fluir juntamente com Jacilene Matos o Programa de Imunização. João de Neco (Quarto da foto - in memoriam) – querido, alegre e saudoso companheiro de labuta, era o vigia que organizava tudo para o dia começar para todos nós.

Maria de Lourdes (Lourdinha) era polivalente e ajudava na logística de funcionamento do Centro de Saúde.

Geonaldes Elhemberg (Pepêta) – também migrou para a Educação – trabalhava no Setor de Vigilância Sanitária e Epidemiológica. José Evanildo (Zé Prefeito), conhecedor de todas estradas de Araripina, conduzia as equipes de saúde para os trabalhos de campo.

Maria Helena (aposentada) e morando na cidade de Ouricuri, era a secretária e faz-de-tudo de recursos humanos, e, que resolvia tudo para os servidores.

Alberto Clementino, que trabalhava no “arquivo” com as consultas médicas, atualmente está em vias de aposentadoria e ainda cumpre a sua função na Vigilância Sanitária.

Maria Verônica, ou somente, “Veronquinha” – está aposentada e trabalhava principalmente na dispensação de medicamentos na farmácia do Centro de Saúde.

Naquela época, ninguém se ouvia falar em cor de camisa, assédio moral, perseguição aos funcionários públicos, porque ainda tramitava todo um processo que faria Araripina se atrelar ao novo modelo implantado pelo Sistema Único de Saúde.

Existiam muitos programas funcionando naquele tempo. Médicos atendiam diariamente e medicamentos, alimentos, chegavam diretamente dos programas que eram implantados, via governo do Estado. Ninguém ficava sem função ou atividade, porque, como os recuros humanos eram pouco e limitados, todos tinham que se mobilizar, por exemplo, quando aconteceu o “Surto (ou foi epidemia) de Cólera” – que culminou com uma “Situação de Emergência Epidemiológica” – e as equipes, todas, precisaram se organizar para um mutirão sem precedentes no combate a uma doença bacteriana infecciosa intestinal aguda, causada por um Vibrio Cholerae. Foi entre 1992 a 1994. Não sei bem certo qual foi o ano. (Veja dados na Secretaria Estadual de Saúde), mas o compromisso de todos, com a viabilização da Unidade de Diarreia (UD) – para receber os pacientes acometidos pela doença e a agilizada no atendimento, foi fundamental para garantir a ordem e “cuidar das pessoas” de verdade.

Na foto aparecem Edval Pereira (in memoriam), Verônica Alves (Veronquinha), Alberto Muniz e Francisca Josélia (in memoriam)

Na foto aparecem em pé: Dona Maria Batista (in memoriam), Etelvina, Verinha (atualmente na Secretaria Estadual de Educação), Zefinha (in memoriam). Sentadas: Maria Helena, Veronquinha e Silvinha.