Já postei a história do político que virou mito e que livros, revistas e o velho jornal impresso que com o passar do tempo vai ficando cada vez mais obsoleto, será a tradução do saudosismo para os leitores apaixonados pelo contato físico, pela simbologia que representa a banca que comercializa esse tipo de informação, e, pela grandiosidade que os folhetins por gerações conduziram por anos os meios mais expressivos da comunicação, mesmo que ainda não fossem acessíveis a todos como atualmente são os meios digitais.
Guardar o velho jornal como relíquia, tem sido para este blogueiro, uma maneira de cultivar a velha cultura da leitura que era apaixonante principalmente para as pessoas da terceira idade.
E nesses presentes que acumulam poeira e alteração de cor pelo desgaste temporal, o Jornal do Commércio, datado do dia 14 de agosto de 2014, uma quinta-feira trágica para o país, com a morte de um dos políticos mais apaixonantes de uma geração que transformaria o meio pela maneira de cativar, controlar, articular, com pensamentos inovadores e futuristas.
O Jornal do Commércio e a frase de capa “NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL” – que traz toda uma notícia trágica da morte prematura em um acidente aéreo de Eduardo Henriuqe Accioly Campos (Eduardo Campos) – é um desses guardados que um dia teremos apenas como lembranças.
No dia 14 de agosto de 2005, o Jornal do Comércio lança um encarte intitulado: “Morre Arraes, fica o mito”. No dia 14 de agosto de 2014, 9 anos depois, o mesmo jornal lança outro encarte com a frase: “Não vamos desistir do Brasil” – dita por Eduardo Campos em sua última frase na entrevista ao Jornal Nacional da Globo, na terça-feira (12/8/2014).
A Revista Veja também lançou uma edição especial com a morte de Eduardo Campos
Blog do Paixão