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Prosas & Versos: Os boêmios e os papos de boteco



Os casais: Osmar e Graças Jacques/Zequinha Barbosa e Maria Siqueira.
Foto: Acervo Histórico de Araripina


Se uma boa conversa
Desperta os sentimentos
Da boemia pretérita
De tanto envolvimento
Uma cerveja gelada
Com petisco acompanhada
Lembra o passado da gente
Hoje a lembrança de outrora
Não é a única que chora
Mas a saudade plangente

O papo era de tudo
Mas simples como o lugar
Uma conversa regada
Pra noite assim passar
E a mesa de madeira
Os bancos dessa maneira
Sem luxo e sem sutileza
A música então tocando
A boemia escutando
Música de muita riqueza

As roupas bem vestidas
Eram as próprias pra sair
Conquistar cada noitada
Tinha que se produzir
Casal bem acompanhado
Casado ou namorado
Era um tempo diferente
Música boa pros ouvidos
Sem provocar alaridos
Nem se tornar indecente

Mas os papos de boteco
Foi o marco da boemia
Aquela cerveja brahma
E o som sem euforia
De Nelson ao som de Cartola
Do som tocado na vitrola
Bons tempos que estão guardados
Os pés de valsa num instante
Tornava as noites vibrantes
Dos moços do nosso passado

A foto é uma lembrança
Dos bons tempos relembrados
Do baú de tanta história
Mas que ficou registrado
O lugar traz nostalgia
Dos tempos da boemia
Que só podemos mostrar
Pois os nossos conhecidos
Deixa um retrato vivo
Pra nossa história contar


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