O depoimento de uma moradora da periferia viralizou nas redes sociais por expor — com a dor de quem viveu — uma verdade que muitos evitam dizer: a criminalidade não é destino, é escolha.
Ela perdeu dois irmãos para o tráfico. Ambos mortos a tiros. Mesmo assim, recusou o discurso da vitimização que tenta justificar o crime como consequência da pobreza.
“Vítima era minha mãe, que chorava. Meu pai, que ia buscá-los na delegacia. Eles tinham o que comer, o que vestir, mas escolheram o tráfico”, desabafa.
A fala rasga a narrativa que tenta transformar criminosos em vítimas do sistema. Segundo ela, “na favela não só tem bandido; a maioria é trabalhadora. Se tem gente deficiente ou criança lutando pra sobreviver honestamente, então há escolha. Há caminho.”
Seu testemunho ecoa o que muitos brasileiros sentem: a verdadeira injustiça é ver quem trabalha ser tratado como culpado, e quem destrói vidas, como vítima.
Num país onde o crime é romantizado e a responsabilidade é diluída, sua voz soa como um lembrete de coragem moral — e uma afirmação de que a dignidade não depende de condições, mas de caráter.
Por Folha de São Paulo






FALOU A PURA VERDADE. É MUITA LACRAÇÃO E VITIMIZAÇÃO PARA DEFENDER BANDIDO.
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