“A política é arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros” – Henri Montherlant.
O nome Arraes (ou Família Arraes) que tinha sua credibilidade maculada por um histórico de maus pagadores, de “gente enrolada”, com a eleição para prefeito em 2012, e a vitória incontestável de Alexandre Arraes (PSB), tudo mudou e o “Jornal Velho”, virou notícia velha e serve apenas para embrulhar peixes na feira.
Tudo começou quando Alexandre compôs a chapa em 2008, com Lula Sampaio (PTB) e seu nome foi lançado na política local. Com o afastamento de Sampaio, Arraes construiu em seis meses um nome e uma base forte para concorrer às eleições em 2012. Pronto. Ele era a esperança de um Novo Tempo para Araripina e tinha um arrimo forte, o seu primo Governador – Eduardo Campos (PSB). Vitória certa e garantida, Arraes está a frente da gestão municipal a nove meses. Falta só parir o filho.
Durante esse período ele notoriamente não agradou a gregos e troianos e tem feito uma gestão apagada e sem muitas realizações. Opinião do blogueiro. Ainda é cedo para mudar se ficar sempre deixando para o ano que vem, terminará que nem o outro: afastado, afinal, o primo poderoso termina o mandato no ano que vem.
Eu só fiz essa explanação para questionar se Alexandre Arraes tem cacife para indicar um nome forte para Deputado Estadual e Federal? E será se Ricardo Arraes emplaca como Deputado Estadual? E o federal caso Eduardo Lance o nome do seu filho, terá o apoio do grupo e Roberta Bertino pleiteará uma vaga a Estadual desbancando Ricardo? Quanto emaranhado, não?
Estamos esquecendo o personagem principal dessa história: o eleitor. Ele tem andado satisfeito com a administração de Alexandre? Alexandre usará o ás que tem na manga, ou não existe ás nenhum?
Só posso afirmar (já que não posso garantir) uma coisa, em Araripina existem aqueles que estão satisfeitos (são os que são forçados a participar dos eventos promovido pela prefeitura sob a ameaça de perder o contrato) e que enxergam uma Araripina alegre, desenvolvida e sem problemas, e esses sim, votarão no candidato indicado por Arraes (já tem até militância organizada com chavões em apoio ao irmão do prefeito), mas tem aqueles que estão decepcionados com a gestão e provavelmente ou vão se abster ou vão se bandear para outro candidato e que acredito não seja Pimentel.
Ricardo por sua vez precisa ser mais popular, menos poderoso, e mais atuante para que o papel de assessor do Governador na Região do Araripe tenha respaldo e mais credibilidade, por enquanto ele ainda é só vislumbre de um grupelho que acha que não é preciso buscar votos de outros partidos, de outros pensamentos e de outras correntes. Essa turma que se intitula “laranja” precisa aderir agora e urgente ao colorido, para que as pretensões para uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado seja pelo menos uma esperança.
Bom, essa não foi só uma opinião de um blogueiro, foi também de um eleitor que tem muita indecisão e muita descrença num cenário político que desponta cheio de muitas indecisões.
Vamos aguardar os fatos se concretizarem para que as nossas ideias surjam para enriquecer ainda mais o cenário.
Por enquanto Ricardo Arraes está flutuando nas nuvens e imaginando-se um representante da Região do Araripe na ALEPE.
Arregace as mangas camarada, uma campanha não se faz só de entusiasmo e glamour.
Não vejo em Araripina, no atual quadro político que esta se encontra, nenhum candidato que possa representar dignamente esta cidade. Não vejo em nenhum deles um passado de realizações, seja no campo político ou fora dela. Dentro os possíveis indicados pelo Sr. Alexandre Arraes, talvez o próprio, esposa, filho e irmão, entendo a possível eleição de qualquer um deles como voto de protesto, assim como os do Tiririca, do Marquito (do programa do Ratinho) e do índio Juruna no passado.
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