Fiz um rascunho da Assembleia do Sindicato dos Servidores Municipais de Araripina, realizada na última quarta-feira (12/12/2013), mas infelizmente o perdi. Vou então “botar” a cachola para funcionar e tentar descrever alguns pontos que achei fundamental. Primeiro quero aqui deixar a minha insatisfação e indignação pela ínfima participação da categoria SAÚDE. A luta não é do sindicato, a luta é nossa.
É impressionante que o coro ecoado e entoado na gestão Alexandre Arraes (PSB) pelos servidores municipais é o mesmo: GESTÃO DE DITADORES. Agora eu vejo que não existe mais blogueiro solitário e desafiador, que não existe apenas um grupo que manda e todos obedecem como servis, existe um grande grupo que clama, que fala, grita, reivindica fazendo frente a um regime de opressão. O que achamos inacreditável é que em pleno Século XXI onde a liberdade de expressão, o pluralismo de ideias e a democracia tem se espalhado pelo mundo (exceto em alguns países do oriente médio e da Ásia) semeando a práticas do respeito e da boa convivência com o outrem, em Araripina um “braço podre” do poder tem criado regras de regimes arcaicos passados, com imposições arbitrárias e de servilismo.
Na Assembleia do Sindicato dos Servidores Municipais de Araripina – SIMA – que contou com a presença e representantes da Secretaria Municipal de Educação, inclusive um das três que representava a instituição era ex-sindicalista e agora trazia embutido no seu desempenho o jeito transmudado de quem está do outro lado, do lado do poder. Metamorfose explicita.
A proposta (pronta e acabada) da Secretaria de Educação, para muitos dos docentes e principalmente para os presentes soava absurda.
Três níveis de aumento para a categoria com a forma graduada de benefícios, podia parecer uma ação de quem tem ou manifesta boas intenções e propósitos, mas de um governo que na prática funciona com as velhas torturas dos porões.
Além do mais, a proposta traz na sua bagagem 30 horas de aumento na Carga Horária dos professores regentes com o enxugamento da máquina com a demissão dos professores contratados (se não consegui ser claro e feri alguma norma ou regra da legislação, por favor, me corrijam).
Ensinar em escola em que faltam desde o quadro adequado (aquele em que não se usa mais o giz) as mais básicas das condições necessárias de trabalho, as paredes apresentam em péssimas condições, além do lado humano e do respeito com o professor que não existe, querendo ser “bonzinho” dando um aumento em que muitos que não estão ali na plenária reivindicando vão achar ganhos significativos num quadro escolar em frangalhos, é ridículo. Expressou-se uma delas (não com essas palavras porque como já disse tinha tudo em rabisco e o perdi).
O mais inacreditável é que ao fazer a leitura da proposta a ex-sindicalista e hoje representante do Governo Municipal queria colocá-la já em votação para a provação antes mesma de entendida e discutida pelos sindicalizados. Claro foi alertada pelo então presidente do SIMA de que a proposta é colocada para votação em plenária pela a entidade representativa – o sindicato.
Surgindo então as discussões dessa categoria a qual eu tenho o maior respeito, porque mesmo não estando aquele plenário completamente cheio, isso sentido e de uma forma meio dramática pela ex-sindicalista (artimanha para fragilizar as reivindicações), ela sim faz a diferença. E o mais gratificante e importante nesse acontecimento, é a prova de que temos sim professores bons, preparados e querendo fazer o diferencial em ambientes em que lhes são oferecidos o mínimo de decência para o desempenho de suas atividades.
Só quero pedir licença para usar o mesmo argumento que uma delas usou (não vou citar o seu nome, para não ser deselegante) chega de perguntar “COMO FOI?” participe, pois não tem ditador ou opressor forte quando estamos juntos numa mesma luta na busca de um mesmo ideal.
Explico o “COMO FOI” – Ao chegar no meu setor de trabalho às 10h40min (saí antes da reunião), um colega de trabalho me abordou e perguntou: “E ÁI COMO FOI LÁ?”
Respondi: “BOM, SÓ TINHA UM OU DOIS SERVIDORES DA SAÚDE”.
Nessa luta desigual só quem sai ganhando é o chefe do poder.
Adorei a foto do "prefeito" travestido de Mao. Se bem que Mao, apesar de sua ideologia podre, fez um gestão melhor do que a que Araripina se encontra hoje: UM LIXO!
ResponderExcluiruma*
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