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Por Rafael Diniz
E se nós parássemos alguns minutos pra pensar, e nesse curto espaço de tempo tentássemos imaginar o mundo em que vivemos sem os meios de comunicação? É um pouco difícil de acreditar nessa possibilidade nos dias de hoje, más, não é dispensável deixar de imaginar numa probabilidade, que, por mais pequena que seja, existem nas mentes maquiavélicas de pessoas que se vangloriam de status do poder público, sendo de um simples vereador a um chefe de estado.
Li certa vez em um artigo, que a imprensa brasileira é considerada por muitos especialistas como o "quarto poder" em alusão aos três poderes constituintes - Legislativo, Judiciário e Executivo - Sendo assim, posse entender, que o papel da imprensa na sociedade é o de retratar a real situação vivida por uma nação, investigando, apurando os fatos, levantando discussões, agindo com imparcialidade, ética, sem temer construir a notícia e levá-la da forma mais clara possível até o receptor final: o leitor, telespectador ou ouvinte. Isso fará com que o público não perca a confiança e o respeito por esse papel tão importante que faz a imprensa.
A pouco mais de 1 anos atrás, surgiu esse blog que eu batizei de Revista Geral. O meu intuito era, e é, até hoje, de poder além de expressar as minhas opiniões de uma forma que o alcance fosse além do que qualquer rede social pode me proporcionar. E, além das minhas ideologias, tive também a vontade de repercutir situações sociais que acontecem no nosso meio. Tive curiosidade em saber como funcionava essa industria de informação, más confesso que não tinha formação acadêmica em jornalismo, porém, todas as respostas com relação a essa dúvida de que se realmente eu precisava de uma faculdade de jornalismo para exercer a atividade, era sempre - "não, você não precisa ser formado na área para ser um comunicador" - Isso foi para mim um empurrão, - "vai, você pode tentar", pensei comigo.
Então, finalmente eu tinha o meu blog, comecei a redigir minhas redações, dormia tarde em função disso, andava sempre com a câmera do meu celular pronto para flagrar alguma irregularidade por onde eu passava. Faço isso até hoje. Eu penso que coisas boas também devem ser mostradas, mas, não tanto quanto a problemática, por que o que é bom, não precisa ser mudado, mas os erros que prejudicam a convivência social essa sim precisa ser martelada para que possamos sensibilizar nossas autoridades e façamos jus a nossa cidadania que nos foi ofertada e que pouco se vê sendo colocada em prática.
Sem querer me alongar, essa semana um companheiro que faz parte dessa atmosfera blogueira, recebeu uma carta ameaçadora, no qual o conteúdo tinha conotação intimidativa. O remetente anônimo, quis com seu ato tentar cessar as criticas a gestão atual do prefeito de nossa cidade, Araripina, no Sertão do nosso querido Pernambuco, que tem como líder do executivo municipal o Senhor, Ilustríssimo e intocável Alexandre Arraes do partido PSB - sigla do Partido Socialista Brasileiro - (S-O-C-I-A-L-I-S-T-A) - feitas pelo blogueiro, como também as matérias de mesmo teor publicadas por mim e outro amigo também blogueiro Renato Araújo.
É lamentável. Infelizmente para o grupo político, que na carta fica notório a participação de pessoas ligadas ao prefeito da cidade, ou quem sabe, a mando do próprio. Essa tentativa de amedrontar alguns membros da imprensa local foi em vão. Há aquela ditado que diz, "quem não pode com o pote, não pega na rodilha",(risos) ouvi minha avó falando muito isso. É dessa forma que faço o Revista Geral, se nós temíamos algo do tipo, jamais teríamos seguido nessa estrada com abismos e obstáculos a cada quilometro percorrido. E digo, são muitos quilômetros percorridos todos dos dias para que o Revista Geral continue avançando fronteiras na nossa região. Temos leitores não só em Pernambuco, como em todo o nordeste e outras partes do Brasil. A cada dia ganhamos reconhecimentos e respeito dos nossos leitores.
Muitas matérias de autoria do Revista Geral ganharam páginas de grande portais de notícias no estado, e recebemos muitos elogios pela nossa coragem em publicar matérias que geraram polêmica e abriram discussões em toda a cidade. Temos consciência limpa de sempre pautar a verdade.
O recado que eu quero deixar, é simples e curto: vamos continuar. Uma imprensa livre e sem maldade é os olhos e a voz do povo. Como disse o jornalista L. H. Menckem: "A verdade é uma mercadoria que a população não pode ser induzida a comprar."
Fonte: Blog Revista Geral
Blog do Paixão