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Site da Câmara de Vereadores de Araripina
Estranhamente nos damos conta que num poder republicano como o nosso, em que escolhemos alguém para nos representar e é esse o grande sentido dessa forma de governo, nos sentimos órfãos. Votamos num senador, num deputado federal, estadual e bem pertinho de nós escolhemos o nosso vereador. Eles são os legisladores. Escolhemos o prefeito, o governador e um presidente, eleito evidente por maioria, para nos representar como ordenador de despesas e ficar à frente do poder executivo, porque somos livres para entre as opções apresentadas escolher aqueles que acreditamos ser o melhor. Só que nada funciona assim. Na maioria das vezes nós escolhemos os políticos que vão representar os nossos interesses particulares e não o coletivo. Sempre foi assim, desde que saímos da monarquia para a República.
Estranhamente nos damos conta que num poder republicano como o nosso, em que escolhemos alguém para nos representar e é esse o grande sentido dessa forma de governo, nos sentimos órfãos. Votamos num senador, num deputado federal, estadual e bem pertinho de nós escolhemos o nosso vereador. Eles são os legisladores. Escolhemos o prefeito, o governador e um presidente, eleito evidente por maioria, para nos representar como ordenador de despesas e ficar à frente do poder executivo, porque somos livres para entre as opções apresentadas escolher aqueles que acreditamos ser o melhor. Só que nada funciona assim. Na maioria das vezes nós escolhemos os políticos que vão representar os nossos interesses particulares e não o coletivo. Sempre foi assim, desde que saímos da monarquia para a República.
Para
chegar realmente no assunto do qual quero ser o mais sucinto possível, me
debrucei nesse cabeçalho tão mastigado no nosso sistema bruto, democrático e
republicano.
Pois bem,
o assunto da semana que virou pauta de discussão no nosso parlamento municipal,
nos levou a esse cenário hipotético de quem representa quem, e se a casa que se
diz do povo não passa apenas de um ajuntamento de interesses.
A celeuma
em torno do “Transporte Escolar” que não está atendendo a comunidade
estudantil, criando evidências sérias de como tratamos a educação neste país, é
em verdade um jogo de empurra, empurra. Os legisladores da oposição dizem que a
culpa é do prefeito, os da situação como votaram no governador eleito, colocam
a culpa no governo federal.
No fogo
cruzado de competências e elogios dissimulados, todos nós sabemos quem sai
perdendo.
O atraso
dos pagamentos do transporte escolar, as reclamações principalmente dos pais do
alunado, são fardos históricos que precisam ser tratados com a maior seriedade.
Usar a tribuna da Câmara de Vereadores com fanfarrice, defender os interesses
que não sejam apenas da população, tem sido uma constante em todas as
composições da Câmara de Vereadores em que é de conhecimento de todos nós. A
plateia que não cobra (o povo) e os legisladores que brincam de legislar,
viraram aquela mentirinha de que vivemos em um país sério, democrático e livre.
Nós vivemos mesmo é numa senzala, dominada ainda por coronéis que não querem
ser incomodados em suas casas grandes.
Só quero
dizer aqui, sem se preocupar com os que se sintam ofendidos, que a formação
atual dos nossos representantes precisa parar de ser menos hilária e irônica. O
povo merece respeito.
Blog do Paixão