Foto: Rafael Diniz
"Vi com muita tristeza em uma reportagem de um blog dizer, que a deputada
Socorro Pimentel estava pleiteando um Matadouro (Público) para o Município de
Ouricuri. O edil quis insinuar que devia pleitear para Araripina – Já que o que tem
enfrenta problemas de administração - argumentou.”
João Dias (PSB) – Vereador da Bancada de Situação - Sessão da Câmara dia 27.05.2015
- Quero defender aqui quando alguém falou que a deputada Socorro Pimentel
(PSL) estava pleiteando um matadouro para Ouricuri. Ora, a política hoje é
regionalizada, porque a sanidade hoje é muito grande. As exigências hoje da
Vigilância Sanitária é muito grande. Então a política hoje é de regionalizar os
matadouros. Eu aí tenho que defender a Dra. Socorro. Hoje o pensamento
político, tanto da esfera federal, estadual e municipal, é se construir
matadouros industriais e regionalizados.
Humberto Filho (PSB)
– Vereador da Bancada de Situação - Sessão da Câmara dia 27.05.2015
Opinião do nosso
Diário Online
Em 2009, aconteceu em Pernambuco, uma
videoconferência, apresentando a situação dos matadouros no estado.
Promovido
pelo Ministério Público, o evento fez parte do “Programa Carne de
Primeira: pela regularização do abate, transporte e comércio de carnes”, implementado
pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do
Consumidor do MPPE (CAOP Consumidor).
Aconteceram palestras com Técnicos da Adagro
(Agência de Defesa de Fiscalização Agropecuária de Pernambuco, do Coordenador
do CAOP Consumidor do MP bahiano – Roberto Gomes – que falou das experiências
adotadas no Estado para a melhoria da qualidade da carne abatida e consumida,
da Doutora Andréa Paiva, professora da UFRPE na Disciplina de Carnes e Produtos
Derivados – que abordou o tema acerca das condições técnicas previstas na
legislação que devem ser exigidas em matadouros.
Os convidados a
participarem da discussão, além dos Promotores de Justiça, também os Secretários
de Agricultura e Saúde, técnicos da Vigilância Sanitária e Adagro, médicos
veterinários, entre outros profissionais da área. A videoconferência foi
transmitida nas salas da PE Multidigital dos municípios de Recife, Caruaru,
Arcoverde, Belo Jardim, Garanhuns, Nazaré da Mata, Palmares, Araripina, Salgueiro e Petrolina.
Na sala Multidigital em Araripina, estavam presentes representantes da ADAGRO, Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária – APEVISA, Vigilância Sanitária de Araripina e Ipubi (representada pelo hoje vereador Damázio Pulquério), o Promotor da Comarca do Município e a Secretaria Municipal de Agricultura (fotos).
O panorama em Pernambuco, que tinha cerca de 160 matadouros públicos municipais, era assustador pois em muitos dessas instalações podiam se encontrar irregularidades quanto à localização, ausência de médico-veterinário durante o abate, péssimas condições de higiene no manuseio da carne, falta de proteção para os trabalhadores, trabalho infantil, além da falta de instrumentos adequados e de autorização para funcionamento. A poluição ambiental causada pelo despejo de dejetos animais a céu aberto, também é uma questão que merece destaque.
Portanto, é bem importante frisar que os nobres edis da Casa Joaquim Pereira Lima, sempre gostam de bater na tecla de investigar, se municiar de documentos, de provas, mas sempre queimam a língua e cometem deslizes aberrantes, como sua excelência João Dias, sendo corrigido por um dos seus pares – Humberto Filho, que deu uma lição do que é realmente se fazer política pensando no bem do povo.
Na gestão de Lula Sampaio, foram gastos absurdos para uma reforma que sempre avisamos aqui, era um desperdício de recursos públicos. O seu sucessor não satisfeito, gastou outro montante e os problemas nunca cessaram nesse monstro que atormenta a Vila Santa Maria e as localidades adjacentes.
Sempre se tomou uma atitude errada que foi reformar parcialmente uma ala que serviria para o funcionamento (que minimamente supriria todas as atividades praticadas pelo estabelecimento). Novamente dinheiro público jogado no ralo e quem sabe para esconder também gastos escusos. Isso refiro-me as duas situações apresentadas para não parecer parcial e punitivo. (escrito em 2013).
Assim, falar em abatedouro municipal é imaginar um estado contaminado pela incompetência, pela falta de respeito com o consumidor, com o meio ambiente, e a prova disso, o próprio vereador deixou claro quando falou que o Matadouro de Araripina, enfrenta problemas de gestão.
Então melhor mesmo, é usar o bom senso, e entender que não se pode fazer política suja, isso de ambas as partes, quando fere o interesse de um coletivo.Fotos da Videoconferência na Sala Multidigital em Araripina (2009)
Blog do Paixão