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u não sei para que tanto partido e ainda abrem-se janelas para você trocar de camisa por pura intenção de obter vantagens pessoais. Aqui em Araripina o vereador Humberto Filho trocou o PSB – Partido Socialista Brasileiro pelo PPS – Partido Popular Social. Qual a diferença na sigla, um é popular o outro é brasileiro e para o bom entendedor, nada disso importa para o nobre que vai tentar se eleger sem os percalços de ter que dividir com outros o risco de não se eleger.
Não vou dizer que tudo é um excremento só, porque pode deixar os políticos profissionais enfezados, mas que se abre agremiação partidária no país como se abre um boteco, ah, isso sim.
O líder de oposição na ALEPE – Sílvio Costa trocou o PTB pelo PRB; o vereador Evilásio Mateus deixou o PDT pelo PSL e seguindo o mesmo esquema o Presidente da Câmara – Luciano Capitão - trocou o PSB pelo PMDB e o seu colega de bancada Aderval Régis abandonou o PR para se filiar no PMDB, e assim fortalecer as bases pemedebistas no Município, já que o vice-prefeito e pré-candidato Valmir Filho deixou também o PR e migrou para o PMDB. Caramba quase que me enrolo com tanta mudança de partido e tudo pensando em uma Araripina melhor. Acreditam?
Isso tudo ou essa infestação de partidos políticos pelo país, alguns dizem que é para o bem da democracia, para o fortalecimento das ideias e para oportunizar as chances de quem pretende se candidatar em pé de igualdade e se acomodar em uma legenda nanica, outros garantem fielmente que o importante é somar para fortalecer as agremiações que precisam de representantes com cauda que lhe garantam suportes principalmente nas disputas proporcionais.
Só falta mesmo fundar a agremiação PPQP (não preciso traduzir) que aí a República Democrática estaria perfeita.
Dizem até que as coligações para este ano estão ameaçadas e que o chapão único não é mais vantagem para quem quer postular o cargo de prefeito. O melhor então é apostar nas siglas medianas, aquelas capazes de fazer cauda para atingir o quociente eleitoral e com a velha estratégia de colocar um exército maior de cabos eleitorais nas ruas.
É mesmo uma engrenagem e um tabuleiro essa salada mista de coalizões eleitorais e que até os próprios pré-candidatos não entendem. Um dia desses perguntei a um presidente de uma agremiação local o que significava a sigla do partido que ele presidia e sem titubear ele me falou que ia pesquisar na internet.
E vamos reforçar a ideia de criar um partido, seja verde, laranja, amarelo, branco, socialista, progressista, social, brasileiro, do movimento, parado, enfim...
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Blog do Paixão