Bumlai, preso na Lava-Jato e uma das peças da nova fase
A 27ª fase da Lava Jato, batizada de Carbono 14, traz o caso do
assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel para o centro da Lava-Jato.
A etapa
vai investigar a concessão de um empréstimo pelo Banco Schahin ao empresário
José Carlos Bumlai em 2004 para supostamente calar o operador do mensalão,
Marcos Valério, que ameaçava contar detalhes sobre o assassinato de Celso
Daniel.
Valério
chegou a prestar um depoimento ao Ministério Público Federal em 2012, mas nunca
chegou a fechar um acordo de delação premiada. Nesse depoimento, Valério
afirmou que o empréstimo do banco Schahin era para pagar a extorsão.
No pedido
de prisão de Bumlai, na 21ª fase da operação, o depoimento de Valério foi
citado.
Depois, em
delação premiada, o empresário Salim Schahin detalhou o empréstimo e disse que
Bumlai pediu 12 milhões de reais em nome do PT e que a negociação estava
vinculada à escolha do grupo Schahin para operar um navio-sonda em contrato com
a Petrobras, o que aconteceu em 2009.
Agora, na
nova fase, a Lava-Jato fez buscas na sede do Diário do Grande ABC, em Santo
André, cujo sócio Ronan Maria Pinto é personagem das investigações da morte do
prefeito petista em 2002. Ainda não está confirmado se Ronan é um dos alvos de
prisão preventiva ou condução coercitiva.
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