quinta-feira, abril 14, 2016

Seja aqui ou acolá, não vislumbro um horizonte de mudanças

A votação do impeachment que acontecerá domingo, será presidido por Eduardo Cunha (PMDB), tudo isso mostra o que podemos esperar de um país onde as instituições republicanas estão a cada dia ficando mais fragilizadas.
























Fotos: Rafael Diniz e Internet. Montagem: Everaldo Paixão

É uníssono a ideia de “política nova” de mudanças em Araripina quando as caras são
 as mesmas, quando os interesses são os mesmos e a própria marca registrada do tempo comprova que é preciso coragem para partir no rumo da mudança e que as imagens se modifiquem com o tempo.


Seguindo a ordem alfabética (até isso pode constatar a forma tendenciosa em que nos posicionamos) nos perguntamos: será Aluízio Coelho (PP), Raimundo Pimentel (PSL), Sebastião Carvalho (Solidariedade) ou Valmir Filho (PMDB), que farão as mudanças necessárias que tanto almeja a população do Município?

As eleições se aproximam e lá vêm de novo as mesmas discussões enfadonhas das décadas explosivas em favor da “Política Nova”, da quebra do tradicionalismo arraigado a nossa cultura mandatária, sendo que, nas fotos de famílias difundidas nos eventos e principalmente nas associações de moradores (as velhas vítimas – O GADO), os personagens que governarão a nossa querida terra atrasada pelas mazelas do fisiologismo do nepotismo e do tradicionalismo familiar oligárquico são os mesmos.







A “Política Velha” nunca deixará de ser praticada seja aqui, seja no país, no Estado (esse nem se pensa em novidade), e somos reféns das “balelas quadrienais”, que ainda são o ponto de partida para difundir a ideia obsoleta de que estamos no rumo certo da mudança. Nem sou a favor de Dilma e nem a favor de quem é contra. E se me perguntassem sobre o golpe e o impeachment responderia de forma pragmática que o imbróglio de toda essa celeuma é a falta de instituições republicanas e democráticas fortes, para julgar com isenção e responsabilidade o que hoje tem polarizado a nossa sociedade civil.

Se entrar no mérito de “Política Nova”, mudança para o país, nem pensaria em PT e muito menos PMDB. Chega! Mas é o que infelizmente vai acontecer domingo dia 17 de abril, quando na cadeira do nosso parlamento federal, um bandido decidindo sobre os rumos do país. Mesmo sendo constitucional e se o Brasil fosse um país de vergonha, fatos como esses não estariam acontecendo e, quem ia julgar a Presidente da República com todo merecimento que os brasileiros precisam, não seria um político da estirpe de Eduardo Cunha (PMDB), mas alguém que pudesse com idoneidade, caráter e honestidade provar que o país pode sair da crise e ter um rumo menos doloroso do atual. Olhe para o presidente da câmara, para quem está lhe ladeando, para a plenária, e perceberá o quanto o Brasil é refém da bandidagem.


Seja aqui ou acolá, não vislumbro um horizonte de mudança.


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