Fotos: Rafael Diniz e Internet. Montagem: Everaldo Paixão
É uníssono a ideia de “política nova” de
mudanças em Araripina quando as caras são
as mesmas, quando os interesses são
os mesmos e a própria marca registrada do tempo comprova que é preciso coragem
para partir no rumo da mudança e que as imagens se modifiquem com o tempo.
Seguindo a ordem alfabética (até isso pode
constatar a forma tendenciosa em que nos posicionamos) nos perguntamos: será
Aluízio Coelho (PP), Raimundo Pimentel (PSL), Sebastião Carvalho
(Solidariedade) ou Valmir Filho (PMDB), que farão as mudanças necessárias que
tanto almeja a população do Município?
As eleições se aproximam e lá vêm de novo as
mesmas discussões enfadonhas das décadas explosivas em favor da “Política
Nova”, da quebra do tradicionalismo arraigado a nossa cultura mandatária, sendo
que, nas fotos de famílias difundidas nos eventos e principalmente nas
associações de moradores (as velhas vítimas – O GADO), os personagens que
governarão a nossa querida terra atrasada pelas mazelas do fisiologismo do nepotismo e do tradicionalismo familiar oligárquico são os mesmos.
A “Política Velha” nunca
deixará de ser praticada seja aqui, seja no país, no Estado (esse nem se pensa
em novidade), e somos reféns das “balelas quadrienais”, que ainda são o ponto
de partida para difundir a ideia obsoleta de que estamos no rumo certo da
mudança. Nem sou a favor de Dilma e nem a favor de quem é contra. E se me
perguntassem sobre o golpe e o impeachment responderia de forma pragmática que
o imbróglio de toda essa celeuma é a falta de instituições republicanas e
democráticas fortes, para julgar com isenção e responsabilidade o que hoje tem
polarizado a nossa sociedade civil.
Se entrar no mérito de “Política
Nova”, mudança para o país, nem pensaria em PT e muito menos PMDB. Chega! Mas é
o que infelizmente vai acontecer domingo dia 17 de abril, quando na cadeira do
nosso parlamento federal, um bandido decidindo sobre os rumos do país. Mesmo sendo
constitucional e se o Brasil fosse um país de vergonha, fatos como esses não
estariam acontecendo e, quem ia julgar a Presidente da República com todo
merecimento que os brasileiros precisam, não seria um político da estirpe de
Eduardo Cunha (PMDB), mas alguém que pudesse com idoneidade, caráter e
honestidade provar que o país pode sair da crise e ter um rumo menos doloroso
do atual. Olhe para o presidente da câmara, para quem está lhe ladeando, para a
plenária, e perceberá o quanto o Brasil é refém da bandidagem.
Seja aqui ou acolá, não
vislumbro um horizonte de mudança.
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