quinta-feira, maio 19, 2016

COLUNA: PELOS SEUS FILHOS, ESPOSAS, NETOS, PAIS, IRMÃOS...


Assistimos no domingo (17), quase onze horas de puro espetáculo gratuito na votação que daria prosseguimento ao impedimento da presidente Dilma Roussef na Câmara de Deputados, e encaminharia para a segunda votação, que pode acontecer no dia 11 de maio, no Senado Federal.


Teve de tudo, menos seriedade, respeito pelo voto do povo brasileiro e uma porção de desordeiro que reflete o que fazemos com algo tão precioso como votar e desfaz-se a ideia estigmatizada de que precisamos escolher o melhor nas eleições. Procurei entre 505 deputados presentes, evidente com exceções raríssimas, e percebi que ali sim, é a verdadeira “CASA DE MÃE JOANA”, ou o bordel onde a prostituição política não é gratuita, e a farra do prostíbulo federal, é paga com o dinheiro do contribuinte.

Aconteceu de tudo naquele dia fatídico, inclusive nada. Nada que pudesse vislumbrar um futuro melhor para o Brasil, nada que permitisse a todos nós dessa nação, enxergar a luz no fim do túnel. Troca-se PT por PMDB, PSDB, PP, PQP, aliás, a frequência da votação do processo de impeachment na Câmara Federal já mostra o pacto antecipado com os partidos, os mesmos partidos que há poucos meses ou dias, estiveram alinhados com o Governo Federal, mamando nas tetas do tesouro nacional. Continuarão do mesmo jeito.

Eu não me senti inoculado contra o que sempre preguei e penso como bondade na construção do país dos meus netos e das gerações futuras. As bizarrices que assisti inerte, espantado e estático, paralisado por uma sensação de impotência, sentimento que acredito, muitos brasileiros estavam em corrente simultânea compartilhando, provam que nunca e jamais vamos ser uma nação de pessoas sérias, de gente competente, procuradores dos mandatos do povo que buscam fomentar o nosso crescimento, enfim, somos mesmo um “BRASIL DE CHACOTA MUNDIAL”, um pais medíocre que se comporta e vai sempre se comportar como nação SUBDESENVOLVIDA.

Um dia que seria histórico e que quase ninguém foi assim tão audacioso para comemorar, um dia que marcaria o júbilo para muitos brasileiros, foi ofuscado com as marcas imorais do nosso jeito de fazer política. Estamos vivendo uma agonia moral e podemos dizer que naquele dia “ISTÓRICO”, isso mesmo, com I maiúsculo, o que evidente vira uma aberração da nossa língua e um ataque ao jornalismo bem feito e conduzido de forma a respeitar o nosso tão lindo português, mas é assim que decidi fazê-lo, para entender e comparar com a nossa casa de insanos, que é a Câmara de Deputados. São esses aí os nossos representantes, os Tiriricas, os Jeans, os Bolsonaros, os Mendonças, os Cavalcantes, os petistas, os peemedebistas, os pessebistas, que vão mudar o que estava errado? Mas é isso mesmo: para os seus filhos, para os seus netos, esposas, cachorros, gatos, eles realmente demonstraram a quem pretendem ajudar, já que o PT distribuía apenas entre uma quadrilha organizada e a seu bel-prazer, as riquezas dos brasileiros.

Viva a faixa “Fora Cunha”, a cantoria fora de ritmo do Paulinho da Força, a cusparada de Jean Wyllys, os militares de 64, Marighella, o Tchau Querida, o metro quadrado de hipocrisia.  Avante! Brasil! Você nunca mais será o mesmo.

Por Everaldo
Matéria de O Grande Jornal - Edição de Abril

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Blog do Paixão

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