Aline Leal -
Repórter da Agência Brasil
Na última semana, o Ministério da
Saúde confirmou o diagnóstico de microcefalia e outras alterações no
sistema nervoso em 30 bebês, todos sugestivos de terem sido causados por
infecção congênita. Ao todo, agora são 1.581 casos registrados de outubro do ano
passado até o dia 11 de junho. Outros 3.047 bebês
com suspeita de malformações ainda não tiveram os exames concluídos para
diagnóstico preciso.
Do total de confirmados, 226 tiveram
exames laboratoriais comprovando que foram causados pelo vírus Zika.
Entretanto, para o Ministério da Saúde este número não reflete a realidade.
Para a pasta, a maior parte dos confirmados foram causados pelo vírus Zika, mas, por
dificuldades de diagnosticar a doença, a situação não foi comprovada em
laboratório.
O novo boletim registrou 3.308 casos
descartados por apresentarem exames normais, por apresentarem microcefalia,
malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na
definição de caso.
Os 1.581 casos confirmados em todo o
Brasil ocorreram em 562 municípios, localizados em 25 unidades da Federação e
no Distrito Federal. A maior parte dos registros (1.394) foi registrada no
Nordeste.
Edição: Armando
Cardoso
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