Alton Sterling
foi morto na terça-feira pela polícia de Baton Rouge.
Nesta quinta, Philando Castile morreu em ação policial em Minnesota.
Nesta quinta, Philando Castile morreu em ação policial em Minnesota.
Do G1, com agências internacionais
Diamante Reynolds, namorada de Philando Castile, e dezenas de pessoas protestam em St. Paul pela morte de Castile (Foto: Jim Mone/AP)
Vídeos
divulgados na internet registrando violência policial geraram protestos nos
estados de Minnesota e Luisiana (EUA). Nos dois incidentes, um na terça (5) e
outro nesta quinta-feira (7), um homem negro acabou morto em uma ação policial.
Nesta quinta-feira,
dezenas de pessoas se concentraram nas ruas de Falcon Heights (Minnesota) para
protestar pela morte de Philando Castile pela polícia, em um
novo episódio da tensa relação existente entre as forças de segurança e as
minorias no país.
A própria
polícia confirmou que dois agentes estiveram envolvidos no incidente, enquanto
a mãe da vítima, Valerie Castile, informou sua morte para a imprensa local.
O estopim para
os protestos teria sido um vídeo que a namorada de Castile, Diamond Reynolds,
publicou nas redes sociais. As imagens mostram ela sentada no banco do
passageiro de um veículo com o namorado, ainda vivo, no assento do motorista e
com uma camisa branca manchada de sangue.
No vídeo,
Diamond explica que Castile, de 32 anos, estava buscando sua bolsa para mostrar
um documento de identidade ao agente e avisou estar com uma arma de fogo porque
tinha licença para tê-la, até que a polícia ordenou que ele levasse as mãos à
cabeça.
Então, segundo
a versão da namorada de Castile, o policial fez "quatro ou cinco"
disparos.
Centenas de pessoas protestam pela morte de
Philando Castile em ação policial em Minnesota. (Foto: Jeff Wheeler/Star
Tribune/AP)
As imagens
mostram as mãos do policial, visivelmente nervoso, apontando uma arma para
Castile, que permanece no interior do veículo em silêncio, com o cinto de
segurança e com o tronco do corpo para trás.
Luisiana
O caso aconteceu no mesmo dia em que o governo dos EUA anunciou que vai investigar a morte de Alton Sterling, um homem negro de 37 anos, que morreu na terça-feira em Baton Rouge (Luisiana) após uma ação envolvendo dois policiais brancos, incidente que foi gravado e que provocou vários protestos.
O caso aconteceu no mesmo dia em que o governo dos EUA anunciou que vai investigar a morte de Alton Sterling, um homem negro de 37 anos, que morreu na terça-feira em Baton Rouge (Luisiana) após uma ação envolvendo dois policiais brancos, incidente que foi gravado e que provocou vários protestos.
A divisão de
direitos civis do Departamento de Justiça, encarregada de investigar crimes
raciais, e o FBI vão conduzir o inquérito, anunciou em entrevista coletiva o
governador da Luisiana, o democrata John Bel Edwards.
"Eu tenho
preocupações muito sérias, o vídeo é preocupante para dizer o mínimo",
ressaltou o governador, falando sobre as imagens gravadas com um telefone
celular, onde um dos policiais parece pegar uma pistola e colocar no pescoço de
Sterling, no momento em que ele estava imobilizado no solo.
Morte de negro por policiais provocou protestos em
Baton Rouge, capital de Luisiana (Foto: Hilary Scheinuk/The Advocate/AP)
Nesse momento
do vídeo, a câmera se afasta da cena, são ouvidos alguns tiros e uma voz que
grita: "Tem uma arma, uma arma!".
O vídeo, também
divulgado nas redes sociais, provocou vários protestos na capital da Luisiana,
onde algumas pessoas bloquearam o trânsito e outras carregavam cartazes e
cantaram palavras de ordem como "Sem justiça, não há paz" ou "As
vidas dos negros importam".
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