“Não vamos desistir do Brasil. É aqui onde nós
vamos criar nossos filhos, é aqui onde nós temos que criar uma sociedade mais
justa"
Eduardo
Campos, ex-governador de Pernambuco e candido do PSB à Presidência, em 12/08/2014, em entrevista ao
“Jornal Nacional”, da TV Globo
A
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quadrilha alvo da Operação Turbulência, deflagrada na terça-feira, 21, pode ter atuado no financiamento das campanhas de Eduardo Campos (PSB) á reeleição ao governo de Pernambuco em 2010 e à presidência em 2014, segundo a Polícia Federal. Está última interrompida por causa de um acidente aéreo que matou Campos, em agosto de 2014, no litoral paulista.
De acordo com a PF, o grupo movimentou cerca de R$ 600 milhões de reais em seis anos. Esse foi o corte no orçamento anunciado pelo sucessor e afilhado político de Campos no dia 02 de maio, nas contenções das despesas e gestão, e que estabelece critérios para sacrificar programas sociais. Lembrando também que Campos deixou uma dívida ou um rombo de R$ 8 bilhões para o seu sucessor assumir e, João Lyra Neto (PSB) que assumiu quando Campos se afastou para fazer a campanha presidencial, garantiu que tudo estava dentro da normalidade. Câmara ao assumir em janeiro de 2015, disse que os restos a pagar de 2014 estavam sendo contabilizados, mas afirmou que o Estado cumpria a Lei de Responsabilidade Fiscal e "está com as contas saneadas". Mentiu, óbvio.
Só lembrando que o Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPE), que tinha como presidente o atual prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB) e como vice-presidente o atual governador Paulo Câmara (PSB), foi quem decidiu todos os passos envolvendo a Arena Pernambuco, do projeto à licitação, e foi alvo da Operação Lava-Jato da Polícia Federal, por apresentar fortes indícios de superfaturamento na construção do Estádio.
Podemos compilar os fatos e compreender que a fumaça pode estar apagada, mas ainda há fogo aceso para ativar muita coisa que está escondida. O Governador Paulo Câmara tem feito gastos exorbitantes e fora das condições financeiras do Estado, como a compra de R$ 90 mil em flores para o seu gabinete. E como o mandatário superior não tem controle dos seus gastos, no Sertão de Pernambuco, os governos socialistas se esbaldam e se espelham no seu mestre.
“Não vamos desistir do Brasil”, porque é aqui onde vamos criar uma sociedade justa. Aí nos perguntamos: JUSTA PARA QUEM? Ora, para os Campos.
O filho, João Campos, de 22 anos, é hoje Chefe de Gabinete do Estado de Pernambuco, com um salário de príncipe. Sua irmã, Maria Eduarda, de 23 anos, foi indicada como gerente no Instituto Pelópidas Silveira, da prefeitura do Recife.
Essa é a sociedade justa que tanto almejava Campos?
Podemos até ter entendido errado, porque essa tal sociedade fechada, valorizada (basta ver o salário de executivo de João), e hierarquizada, já era mandatária no Estado e continuou após a morte do patriarca. Ainda temos muita sujeira debaixo do tapete que precisa de uma limpeza geral. O Governador Paulo Câmara (PSB) pode até ser inocente nessa história, porque não podemos condenar até que a justiça investigue os fatos e conte em sua veracidade, mas que o Pernambucano hoje está pagando uma dívida enorme com a falta de zelo que Campos transparecia ter com a coisa pública, ah, está sim.
Salve! Oh terra dos
altos coqueiros!
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