Para assessores da Presidência, titulares da Justiça, Alexandre de Moraes, e da Defesa, Raul Jungmann, erraram ao demonstrar "desdém" diante da ameaça de ataques na Olimpíada
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (Crédito: Agência
Brasil)
A demora na prisão dos dois últimos integrantes do grupo de 10 suspeitos de terrorismo nos Jogos Olímpicos do Rio que estavam faltando gerou uma “apreensão” no governo do presidente interino Michel Temer. O Palácio do Planalto, em Brasília, sabe que esse fato poderá ser entendido como “perda dos alvos”, que seria “a pior das mensagens” que se poderia passar para o mundo.
Assessores presidenciais lembraram que pessoas que
praticam atos terroristas não precisam de nenhum treinamento maior pois
atentados como estes são executados por pessoas que primam pelo radicalismo e
até desequilíbrio.
Também não foi bem recebida a insistência do
ministro em dizer que o risco de atentado “é mínimo”, quando ele deveria ter se
limitado a falar das preocupações com o fato e da atenção que o governo está
dando à questão.
Outra queixa foi o fato de Alexandre de Moraes dizer
que o Brasil não é alvo, mas por causa da Olimpíada do Rio se transformou em
palco de atentados. Em relação a temas como este, na avaliação destes
interlocutores, quanto mais falar, pior. A repercussão no mundo sobre estas
prisões também deixou o governo preocupado.
Estadão
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