O político começou a sentir-se mal após participar de três das seis
entrevistas para rádios que estavam agendadas e recebeu orientações médicas
para cancelar os compromissos
Prefeito de Camaragibe participou de
entrevista na Rádio Jornal nesta quarta-feira (6)
Foto: Reprodução/Rádio Jornal
JC Online
Com informações da Rádio Jornal
Com informações da Rádio Jornal
O prefeito de Camaragibe, no Grande
Recife, Jorge Alexandre Soares da Silva (PSDB), passou mal e precisou cancelar
a entrevista coletiva convocada por ele e que aconteceria na manhã desta
quarta-feira (6) para explicar a suspeita de fraude em licitações para a compra
de medicamentos na cidade.
O político começou a sentir-se mal
após participar de três das seis entrevistas para rádios que estavam agendadas
e recebeu orientações médicas para cancelar os compromissos. A entrevista
coletiva deve ser remarcada assim que ele melhorar.
A Operação Black List da Polícia
Federal, autorizada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região
(TRF5), foi deflagrada nessa terça-feira (5) e cumpriu mandados de busca e
apreensão em vários endereços de Camaragibe, entre eles a sede da prefeitura e
a residência do prefeito.
Em entrevista à Rádio Jornal, na
manhã desta quarta-feira (6), Jorge Alexandre afirmou que é presidente
licenciado de um sindicato de distribuidores de medicamento do Estado e está
tranquilo quanto à operação da PF.
"Esse caso já está sendo
praticamente esclarecido, a Polícia Federal esteve lá em casa e não achou nada
anormal, não havia nada anormal. Eu já procurei um advogado, fui ouvido em casa,
foi tudo muito tranquilo. A gente sabe que eles estão fazendo a parte deles e
nós estamos aqui para colaborar", disse.
Ouça a entrevista completa no site da Rádio Jornal.
Prefeito de Camaragibe nega fraudes em aquisição de remédios
Prefeitura foi alvo de operação da Polícia Federal nesta terça-feira (5).
Jorge Alexandre se disse "surpreso" com investigações.
DO G1 PE
O prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre Soares da Silva (PSDB), um dos alvos de operação da Polícia Federal que investiga fraudes em licitações para compra de medicamentos no município, negou a existência do esquema. Em nota divulgada na tarde desta terça-feira (5), o gestor afirma que as aquisições de remédios na cidade são feitas de forma regular.
Segundo o texto, todo o valor gasto com medicamentos desde 2013, quando Jorge Alexandre assumiu a prefeitura, seria dez vezes menor que o montante de R$ 100 milhões movimentado nos crimes investigados pela operação. O chefe do Executivo se disse “surpreso” com as investigações e lamento que se divulguem dados, que segundo ele, são "totalmente inverídicos”.
A casa do prefeito de Camaragibe foi um dos alvos dos agentes da PF. De acordo com a nota, o gasto da prefeitura com medicamentos e correlatos foi de aproximadamente R$ 10 milhões nesses três anos e meio.
No texto, o prefeito afirma ainda que “as aquisições foram efetuadas a empresas regularmente constituídas que operam no mercado, mediante processo público de registro de preços, conduzido pela Comissão de Licitação, não tendo eu conhecimento de nenhuma prática de fraude, pois jamais interferi em qualquer processo”.
Jorge Alexandre confirmou ainda que a Polícia Federal esteve em sua casa e informou que foram apreendidas “duas armas devidamente registradas, três celulares e um contrato particular de minha empresa, sem nenhuma relação com a Prefeitura”. O prefeito se colocou à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos, ressaltando que suas contas foram auditadas e aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado.
Caixas foram levadas para a PF
(Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
Operação
A Operação Black List (Lista Negra), deflagrada nesta terça-feira (5), apreendeu mais de mil remédios e cinco armas, além de documentos e celulares em imóveis da cidade, do Recife e de Carpina, na Mata Norte. Os imóveis do prefeito da cidade, Jorge Alexandre Soares da Silva, da irmã dele, Josilene Soares da Silva, e do secretário de Finanças Emanuel Rei Martins de França estavam na lista de mandados de busca e apreensão. As investigações tiveram início no ano passado.
Ao todo, foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª região 21 mandados de busca e apreensão. Desse total, 15 foram cumpridos no Recife, cinco em Camaragibe e um na cidade de Carpina, na Mata Norte do estado. A operação contou com a participação de cerca de 130 policiais de Pernambuco, Alagoas e Paraíba.
A ação foi acompanhada por 40 agentes da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). O órgão vai fazer o rastreamento dos produtos para saber com os fabricantes onde as medicações foram compradas e para quem seriam vendidas. Todos os medicamentos apreendidos seguiram para a sede da agência.
A Polícia Federal chegou a solicitar ao TRF 5 mandados de prisão. Mas as capturas foram negadas. Por isso, a operação se restringiu ao processo de coleta de documentos, remédios e dinheiro. O Tribunal Regional Federal da 5ª região informou, por meio de nota, que, por determinação do desembargador Rubens Canuto, os autos correm em segredo de justiça. Portanto, não pode ser prestada nenhuma informação sobre o processo, sob pena de violação ao sigilo funcional.
Operação contra venda ilegal de medicamentos em Camaragibe vai até a casa do prefeito (Foto: Bianka Carvalho/TV Globo)
(Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
A Operação Black List (Lista Negra), deflagrada nesta terça-feira (5), apreendeu mais de mil remédios e cinco armas, além de documentos e celulares em imóveis da cidade, do Recife e de Carpina, na Mata Norte. Os imóveis do prefeito da cidade, Jorge Alexandre Soares da Silva, da irmã dele, Josilene Soares da Silva, e do secretário de Finanças Emanuel Rei Martins de França estavam na lista de mandados de busca e apreensão. As investigações tiveram início no ano passado.
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