quarta-feira, julho 27, 2016

OPINIÃO: PERNAMBUCO EM TURBULÊNCIA

Suposto pagamento de propina de R$ 20 milhões de empreiteira para abastecer o caixa 2 da campanha à reeleição do então governador de Pernambuco

U
m grande homem, o Eduardo Campos! Tão grande que ainda é vítima dos invejosos, principalmente daqueles que comeram no mesmo prato com ele, defendeu em rede social um jornalista. O mais impressionante do relato do jornalista que O GJ prefere manter em reserva, são os ataques que o mesmo tem feito ao Partido dos Trabalhadores, que são corruptos, bandidos, ladrões, enfim, o digníssimo esqueceu ou teve um surto de memória de que, Eduardo Campos (PSB) foi Ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula, e era considerado o afilhado político e nome preferido para a corrida presidencial do ex-presidente.

Como o nosso trabalho jornalístico prima pela imparcialidade e também pelo respeito às opiniões subjetivas, acreditamos num país em que a justiça principalmente a Operação Lava-Jato, tem sido um divisor de águas no combate a corrupção, seja ela praticada por PT, PMDB, PSB, PP...


E como o braço podre dessa emblemática operação atingiu em cheio o Partido Socialista Brasileiro e, em especial, o seu principal mentor político – Eduardo Campos, os fatos não mentem porque não são os invejosos, nem os que odiavam a forma de como Campos conduzia o processo político em Pernambuco que descobriu o que essa semana deixou em polvorosa os socialistas. O ex-presidente da Camargo Corrêa e delator da Lava Jato, Dalton dos Santos Avancini, afirmou aos investigadores da Operação Turbulência ter se encontrado em 2010 com o empresário e ex-sócio de Eduardo Campos, Aldo Guedes Álvaro no shopping Iguatemi, em São Paulo, para acertar o suposto pagamento de propina de R$ 20 milhões da empreiteira para abastecer o caixa 2 da campanha à reeleição do então governador de Pernambuco.

Operação Turbulência: João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, de 40 anos, se apresentava como um próspero empresário de Pernambuco e "dono" do jatinho Cessna PR-AFA, que caiu em 13 agosto de 2014 em Santos (SP), no acidente que matou o então candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco. A queda do jato levou a Polícia Federal e o Ministério Público a investigarem a compra da aeronave, sabe-se hoje, feita por meio de empresas de fachada. A Operação Turbulência foi deflagrada nesta terça-feira e revelou mais sobre João Carlos Lyra. Para as autoridades, ele era um operador de propinas de Eduardo Campos.

Quatro pessoas foram detidas. Dois helicópteros, um avião e quatro carros de luxo foram apreendidos

Os empresários Apolo Santana Vieira (dono da empresa Bandeirantes Companhia Pneus), Arthur Roberto Lapa Rosal, João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho (filho do ex-deputado socialista Luiz Piauhylino) e Eduardo Freire Bezerra Leite foram alvos de mandados de prisão preventiva. 

Suspeita integrar um esquema de corrupção que teria alimentado campanhas políticas no Estado desde 2010, a construtora OAS aparece como importante doadora de recursos nas prestações de contas eleitorais de pelo menos três políticos pernambucanos: do ex-governador Eduardo Campos - vítima de um acidente aéreo -, do governador Paulo Câmara e do prefeito do Recife, Geraldo Julio, todos dos PSB.

Em quase uma confissão de culpa o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que ainda não comandava a legenda no período em que as doações  foram feitas e que, por isso, não tem como informa detalhes sobre os repasses.

OPERAÇÃO PARADISE

Em Araripina, Sertão de Pernambuco, precisamente no dia 07 de maio de 2015 a Polícia Federal, Fiscais da Controladoria Geral da União (CGU) e 200 policiais, cumpriam 25 mandados de prisão de pessoas suspeitas de desviar recursos públicos da Secretaria Municipal de Educação. O prefeito Alexandre Arraes (PSB) saiu ileso da ação, mas os irmãos Ricardo Arraes, Paulo Arraes, a cunhada Cybele Arraes (então secretária de Educação), todos ligados ao partido, foram detidos. Passado mais de um ano da Operação que faz alusão ao condomínio dos Arraes em Araripina, o Inquérito Policial da PF por motivos estranhos, ainda nãos se tornou público e os irmãos, os secretários que foram afastados por 180 dias, continuam exercendo suas funções na prefeitura.


Blog do Paixão

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