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retrospecto dos “líderes” do PSB em Araripina,
quiça, na Região, a exemplo de Alexandre e Roberta Arraes (ambos socialistas), não
é muito animador e nem alentador.
Não
para eles, que articulam apenas em seu favor, mas para aqueles que sempre os
ladearam, como o vereador líder da bancada de situação Francisco Edvaldo (PSB),
que se dependesse da força política do casal socialista no distrito que sempre
foi bem votado, talvez não fosse ocupar uma vaga na Câmara Municipal em 2017.
O
que motiva o vereador a essa fidelidade compartilhada e que sempre fez dos seus
pronunciamentos na tribuna da câmara uma arma em defesa de uma gestão que só
ele e uma meia dúzia acreditavam, todos nós sabemos os motivos, que por força
de não querer entrar nos méritos dos fatos, nos impede de detalharmos para não
particularizar o discernimento.
O
PSB conseguiu emplacar duas representações na câmara e nem por isso entende-se
que foi obra do partido e nem do casal socialista. As vagas de Francisco Edvaldo e João Dias,
todos dois que pertencem à sigla, eram favas contadas, o que podemos
compreender que a influência da primeira dama e do prefeito não interferiu no
somatório dos votos dos vereadores reeleitos.
O
desafio agora é montar um grupo assim que o prefeito entregar a cadeira da prefeitura,
para ver quem realmente segue fiel ao casal depois que não existir mais caneta
para assinar pedidos de favorecimentos.
O
que podemos já prever com os elementos fáticos que temos, é uma nova caminhada
no encontro de uma nova liderança, ou a tentativa de se acomodar em um novo
governo, ou esperar 2018 para realmente saber quem tem coragem de defender a
bandeira de Roberta Arraes para deputada.
Eu
lembro de uma confidência que recebi de um amigo que ouvindo um diálogo de
aliados, sobre a preocupação de uma possível vitória de Pimentel em Araripina.
Um deles demonstrando inquietação alertou o colega que a coisa ia ficar feia se
o candidato Aluízio Coelho não ganhasse as eleições. Aconteceu. O que também podemos cogitar
dentro desse emaranhado complicado são situações diversas que envolvem o atual
presidente da Câmara, Luciano Capitão (PMDB). Ele que garantiu não compartilhar
do palanque do Prefeito e da Primeira Dama, votou e apoiou o candidato que
todos eram unânimes em afirmar ser o preferido do Palácio e do PSB, inclusive
dos cacifes partidários locais. Entenderam?
Camila
Modesto (PMDB) também foi no mesmo barco. Impossível agora negar já que todos,
entre eles, secretários municipais, aliados, vestiram a camisa branca
disfarçada de laranja.
Será
se ficarão todos no mesmo time já que muita gente maquiou esse fato nas
eleições de 2016 em Araripina?
E
por falar nisso, onde anda Aluízio Coelho?
Vai
voltar a dar às caras para as futuras pretensões políticas?
2018
vem aí.
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