Unidades
atingidas são dos frigoríficos Peccin e Central de Carnes. Ministério informou
apenas que decisão se deve ao 'histórico das empresas'.
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Jonathan Campos/Gazeta do Povo |
São eles: dois da Peccin (SIFs 825 e
2155), em Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba (PR); e um da Central de Carnes (SIF
3796), em Colombo (PR).
Ao justificar a decisão do
ministério de cancelar o registro dos frigoríficos, o secretário-executivo,
Eumar Novacki, disse apenas que ela foi motivada pelo "histórico das
empresas". Segundo ele, com a suspensão do registro eles não poderão mais
funcionar.
O G1 questionou
o ministério para ter mais detalhes sobre as razões para a decisão mas não
havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem.
O G1 tentou
falar com a defesa da Peccin, mas as ligações não foram atendidas. Já a Central
de Carnes Paranense informou que sua defesa deve se manifestar mais tarde sobre
o assunto.
Os dois frigoríficos da Peccin são
investigados pela Polícia Federal por utilização de carne estraga em salsicha e
linguiça, utilização de carne mecanicamente separada acima do permitido, uso de
aditivos acima do limite ou de aditivos proibidos.
Já a Central Carnes é investigada
por corrupção e injeção de produtos cárneos (água em excesso na carne de
frango).
Além do cancelamento de registros, o
ministério anunciou nesta quinta o resultado da análise feita em amostras de
carnes dos 21 frigoríficos investigados na Carne Fraca. Ela apontou a presença
de bactéria em 8 das 302 amostras.
Fiscalização
Eumar Novacki
afirmou que o governo fará uma força-tarefa de fiscalização, uma auditoria
antecipada, nos estados de Pernambuco, Bahia, Tocantins, Rio de Janeiro, São
Paulo e Santa Catarina.
Segundo o secretário, nesses estados
haverá ainda rodízio dos fiscais agropecuários.
"Não está descartada a troca de
superintendentes”, afirmou Novacki. "O que queremos é que essa
força-tarefa nos dê a situação real de como está funcionando a fiscalização
nesses estados", disse.
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