Juíza Alessandra Nuyens Aguiar Aranha, da 4ª Vara Federal de Santos,
ampliou o prazo para que as ações sejam julgadas.
Por G1
Santos
Avião
de Eduardo Campos caiu em Santos (Foto: Luna Markman / G1 PE)
A juíza Alessandra Nuyens Aguiar Aranha, da 4ª Vara
Federal de Santos, no litoral de São Paulo, interrompeu o prazo de prescrição
para ações judiciais sobre o acidente que matou o então candidato à presidência
da república Eduardo Campos (PSB), em agosto de 2014.
A decisão foi proferida após a mãe de Eduardo
Campos, Ana Lucia Arraes de Alencar, e o irmão do presidenciável, Antonio
Ricardo Accioly Campos, não concordarem com os laudos do Centro de Investigação
e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Na época, o Cenipa apontou
quatro motivos para o acidente: Indisciplina de voo, atitude dos pilotos,
condições meteorológicas adversas e desorientação.
Com a decisão, a juíza amplia o prazo para que as
ações contra União e a Cessna Aircraft Corporation, que fabricou o jato Cessna
Citation 560 XL, sejam julgadas. Além do pedido da família para prorrogar o
prazo, a juíza ordenou que o Ministério Público Federal (MPF) avaliará a
produção de provas antecipadas sobre o acidente. Delas dependerão, segundo a
juíza, “as ações cíveis cabíveis” que possam ser impetradas contra a União e a
empresa fabricante da aeronave.
Acidente
O acidente que matou o ex-presidenciável e mais
seis pessoas aconteceu em agosto de 2014, em Santos, no litoral de São Paulo.
Eduardo Campos se dirigia à região para participar de um evento relacionado ao
Porto, quando o avião em que viajava caiu em uma área urbana do município.
Áudios
registram últimos diálogos em avião que caiu e matou Eduardo Campos (Foto:
Reprodução/GloboNews)
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