HISTÓRIA DE ARARIPINA: Por que não introduzir a disciplina “História do Município” na grade curricular municipal

Fotos de Prefeitos de Araripina - Acervo do Livro - Araripina, História, Fatos e Reminiscências, de Francisco Muniz Arraes

Importante e com relevante papel para independência do Brasil, o mentor de toda articulação, conselheiro do príncipe regente e futuro imperador D. Pedro I num momento crucial para a construção de um país, José Bonifácio de Andrada e Silva, que nasceu em 1763, era um dos cientistas respeitados e admirados da Europa. Tinha um “Projeto de Brasil” que vingou com a sua independência em 1822 e, para compará-lo com o que aqui brinda em marcar a história da emancipação política de Araripina, bom sempre lembrar do nosso mártir, do nosso patrono, do homem aguerrido, perseverante e incansável lutador em defesa da nossa liberdade: FRANCISCO DA ROSA MUNIZ, Chico Cícero, ou Chiquinho Cícero, como muitos gostavam cordialmente de tratá-lo.

Com esse prefácio do qual resumidamente faço jus ao que vem sendo passado a borracha no que se refere ao nosso Município (ao nosso passado), faço através deste post, um apelo à Câmara de Vereadores, as autoridades do nosso ensino público Municipal, ao Poder Executivo, e as outras instâncias interessadas, de pensar numa maneira legal, de INTRODUZIR NA NOSSA GRADE DE ENSINO CURRICULAR, a HISTÓRIA DO MUNICÍPIO.

É mister, conhecer a nossa história entre tantas subidas e descidas pela qual passou São Gonçalo até se transformar em uma Araripina. Os nossos filhos, netos, futuro, apesar da era tecnológica que acompanhou a evolução do progresso, com o desenvolvimento magnífico das mudanças e inovações seculares, precisam compreender a nossa árvore genealógica, as lutas, as derrotas, as conquistas, os avanços, que transformaram a capital do gesso na “Princesa do Sertão” – que já foi título deste caderno digital, mas entender que é intrínseco viver o presente, pensar no futuro, mas pensar no passado que foi a mola propulsora dos nossos antepassados que construiu tudo que ainda precisa mesmo depois de tantas vitórias, conquistar mais melhorias para aquela que foi um dia Vila e se Transformou em uma cidade hospitaleira, e entre tantos percalços, pacata.

A mocidade, como os nossos velhos costumam dizer, a juventude de agora, não conhecem os nossos PIONEIROS, ou a história de cada um, entre eles: DANIEL RODRIGUES NOGUEIRA, VICTOR JOSÉ MODESTO, HENRIQUE ALVES BATISTA, ANTÔNIO JOSÉ MODESTO, JOSÉ MARTINS ALENCAR, JOÃO RICARDO ARRAES NETO , BOAVENTURA PRAXEDES DE ALENCAR , SEVERO CORDEIRO DOS SANTOS, JOSÉ PEDRO DA ROCHA, PEDRO CÍCERO DA ROSA MUNIZ, ALEXANDRE ARRAES, JOAQUIM ALEXANDRE ARRAES, ANTÔNIO BARROS MUNIZ, MANOEL DE SOUZA MARTINS , JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA IBIAPINA, entre outros que se instalaram na Fazenda São Gonçalo e que fixaram-se com suas famílias nas terras que depois passaria da categoria de Distrito à Vila, numa lei que dividiu administrativamente o Estado.

O nosso jovem precisa desvendar a nossa história para conhecer a sua verdadeira identidade e, compreender por conseguinte a nossa constituição administrativa, a nossa Fase dos Prefeitos Nomeados, dos Prefeitos Eleitos, o nosso Comércio, o nosso primeiro Professor, Primeiro Vigário, primeira Escola, primeiro Posto de Saúde, a nossa Primeira Igreja, a nossa Bandeira, a Santa Verônica, enfim, e rebuscar na condução dessas histórias, outras histórias, para aprimorar ainda mais o arquivo, as raízes, a monta, que além da imensa área que um dia foi completamente preservada com sua mata nativa, com sua paisagem exuberante, com suas terras férteis, com sua riqueza cultural, precisam urgentemente, digo, urgentemente, serem traduzidas na vontade de que seus filhos necessitam entender o quanto valeu a luta que vai completar 90 anos em 11 de setembro de 2018.

Vamos aqui, insistentemente, a cada postagem que contaremos um pouco da história de Araripina (porque também estamos aprendendo a conhecer na riqueza dos detalhes), mesmo que alguns acreditem ser loucura implantar nas nossas escolas, no nosso ensino municipal a História do Nosso Município, defender essa bandeira e quem sabe, para que essa ideia acredito que já acolhida por outros idealistas, vire Projeto de Lei, e quem sabe, LEI.

Voltamos.